terça-feira, 2 de junho de 2015

Mesa de Cabeceira Antiga Reciclada

Esta é uma mesinha de cabeceira antiga que vi num anúncio e que consegui trazer por 10€.
O tampo estava um bocadinho danificado mas como eu queria mesmo substituí-lo isso não foi problema.


Já temos duas mesas semelhantes a esta em cor, feitio e idade, em que mantivemos a originalidade e apenas efectuámos o restauro, mas desta vez não queria algo tão escuro e, convenhamos, sisudo.

Arrancámos o tampo, retirámos os puxadores e lixámos muito bem toda a madeira. É necessário remover muito bem toda a cera e sujidade de anos e anos de uso para que as tintas agarrem bem. Demorei uma tarde inteira a fazer isto.




O primário e a tinta foram aplicados à pistola. Costumamos usar a marca Luxens (do Leroy Merlin) que na generalidade tem uma boa relação qualidade/preço. A tinta escolhida é acetinada, aquosa (para ser mais fácil de limpar os utensílios do compressor). Usei o branco nº 0.




Depois de aplicado o primário, passei uma lixa muito fina nº 1000 em toda a superfície para promover a adesão da tinta. Depois deste passo é necessário limpar muito bem as poeiras.



Para o tampo, tive a ideia de fazer uma coisa diferente: encomendei um tampo em mármore à medida. Escolhi um tom clarinho do tipo carrara. Para fixar usámos uma massa tipo cola e veda da UHU.


De início pensei em trocar os puxadores mas os originais até tinham uma certa piada, só precisavam de ser limpos. O latão estava muito escurecido mas bastou esfregá-los com um esfregão verde para ficarem dourados e brilhantes. Aproveitámos os pregos originais que tínhamos retirado com cuidado.



Já com um visual fresco e renovado:






Boa semana!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Decorar com Objetos Antigos


A palavra velharia soa-me por vezes, um pouco depreciativa no que toca a avaliar objetos antigos, e o termo antiguidade parece-me por outro lado, snob e pretencioso porque conduz a uma temática de objetos com mais valor e em princípio, centenários. Vintage é outro termo possível, mas a ser fiel, o artigo em questão deverá ter mais de 20 anos e apresentar um certo estilo artístico e ser de boa qualidade. Por outro lado, tentar safar-me e chamar somente antigo pode levar a interpretações dúbias: o que é antigo para mim poderá não o ser assim tanto para outra pessoa.

Com valor ou sem valor - até porque este é um campo em que quem o determina é o meu coração - descobri que os objetos antigos podem fazer muito por uma decoração enriquecendo-a, tornando-a especial e única e até oferecer-lhe um certo carisma. E quando digo decorar, quero dizer usufruir deles, usá-los, vê-los, senti-los. Caso contrário não vale a pena tê-los em casa. Não sei porquê, mas os melhores lençóis em que me posso deitar no verão são precisamente os mais antigos que tenho. E se não os tivesse tirado do baú nunca teria concluído isso.


Gosto de combinar peças de todas as épocas, géneros e feitios desde que goste delas, claro. A palavra chave é mesmo combinar, e saber fazê-lo bem pode tornar os ambientes muito interessantes. Por outro lado, usá-los mal poderá fazer parecer que estamos apenas a acumular coisas, ou criar uma decoração e presença datada.

Algumas das minhas velharias acompanham-me desde pequena, umas foram oferecidas, outras comprei em segunda mão... até achei tesourinhos à beira do contentor! Às vezes ponho-me a pensar no percurso delas, nos seus donos, nas energias que elas transportaram até chegarem até mim.
Quando não conheço a proveniência (mas também quando conheço), lavo muito bem o objecto, ou no caso de mobiliário gosto de arejar bem as madeiras na rua, de preferência expostas ao sol. Isto ajuda a remover cheiros de humidade e da própria casa dos seus antigos donos. Deixa-os a modos que prontos para se sintonizarem numa nova frequência: a nossa. Estes são alguns cuidados que aprendi com a querida Hazel.

Conjunto de veados em latão (eBay)

Mesa com tampo em mármore encontrada à beira do contentor

Poltrona de fabrico suíço anos 70. Troca.
Maleta Samsonite, andava perdida na nossa própria garagem a servir de arrumação para as lixas...

Espelho em madeira ornamentada encontrado na minha rua à beira do contentor. Obrigada vizinho!

Mesinha de cabeceira restaurada, oferta de familiares.

As minhas mais recentes aquisições são estes potes altos azuis. Encontrei-os através de um grupo apreciador de velharias no Facebook, e foram uma pechincha tendo em conta o valor que custariam novos numa loja. Adoro-os e gosto muito de usá-los juntos ou separados.



Através de outro grupo, encontrei uma mesinha de cabeceira (mais uma!...) que comprei para alterar e que neste momento está quase pronta.


Como nota final, gostaria de dizer que não gosto só de velharias (nem pouco mais ou menos!). Confesso que encontro muitos objetos antigos que considero medonhos, e que embora alguns lhes atribuam muito valor e /ou lhes teçam largos elogios, eu não os quereria nem dados. Mas isso acontece da mesma forma com coisas novas, em lojas modernas. O facto de serem velharias não é por isso, motivo suficiente para eu gostar delas.

Por outro lado, a simbiose entre objetos antigos e novos que me são queridos encanta-me, e é esse sentimento que procuro passar com este texto.

Boa semana!

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Uma Maleta Vintage

Há algum tempo o meu marido fez uma ligeira organização na garagem. Foi quando vi onde ele estava a guardar as lixas: numa pasta vintage Samsonite em bom estado. Sacrilégio!

Perguntei-lhe se estava demente, e de onde é que aquela maleta tão gira tinha aparecido. "Tem estado para aí" - respondeu. Ainda hoje me pergunto como é que nunca reparei nela.




A verdade é que as lixas nunca estiveram tão arrumadinhas, não senhor, mas uma pasta com umas linhas retro tão interessantes e a fazer lembrar o estilo Mad Men não poderia ficar novamente esquecida e simplesmente a guardar... lixas.

Limpei-a bem, estava em muito bom estado. Tem organizadores de interior que me levam a crer ser dos anos 60/70.
Coloquei-a na sala multimédia para servir de arrumação de comandos de televisão e de consolas, para ficarem ocultos mas à mão.




Ainda estou atónita com a descoberta e com o potencial decorativo que ela oferece. Carismático e visualmente interessante.

Boa semana!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Cadeira de Escritório


A anterior cadeira de escritório com rodízios voltou para o sítio de onde veio: o lado do contentor. Quando a trouxe, forrei-a com um tecido mais bonito e ficou como nova, mas depois das obras o escritório ganhou uma nova disposição e essa cadeira já não se inseria harmoniosamente: achei-a grande demais e tive receio que os rodízios danificassem o soalho novo (também não gosto muito dos protectores que existem à venda para o efeito). As costas da cadeira também estavam um bocado esfoladas de tanto roçar na parede areada.

Nem sequer foi preciso procurar por cadeiras de escritório. Queria uma cadeira de boa qualidade e com umas linhas simples e bonitas, e uma das cadeiras da cozinha enquadrava-se perfeitamente nessa descrição (nós temos 4 cadeiras diferentes na mesa de refeições). Acho-a confortável e visualmente atractiva para o local em questão (mesmo apesar de já ter 30 anos).



Retirei o tecido impermeável (que eu já havia forrado há alguns anos) e todo o forro interior que estava podre, e forrei a cadeira com o mesmo tecido azul geométrico com que costurei as duas almofadas para o sofá. Gosto muito da combinação do padrão com a cor da madeira, nunca irei pintá-la mesmo que pintemos a secretária de branco.




No Inverno sabe bem o conforto extra da pele de ovelha (sintética) que é mesmo à medida!



Do velho se cria novo. Para a semana mostro o escritório completo. Até lá!

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Animais Decorativos em Latão :: Mais um Achado do eBay

Adoro peças vintage em latão e o eBay costuma ter muita variedade, os preços é que não costumam ser muito simpáticos para este tipo de artigos. No entanto, se procurarmos bem encontramos coisas que valem a pena como estes veados que custaram menos de 4£ cada e são muitíssimo semelhantes a um que eu já possuía (comprado também no eBay).

Escolhi-os porque consegui encontrar o conjunto macho/fêmea e porque sei que são muito versáteis e posso utilizá-los em diversos espaços da casa.

Veja a diferença entre o conjunto que comprei e a peça que eu já tinha, ao centro.


Vieram feínhos, mas nada que o limpa metais Coração não resolva.
A manutenção destes objectos é fácil. Não tão fácil é limpar anos de oxidação, mas é gratificante quando se começa a vislumbrar o dourado.



Quem nos chama feínhos agora?


 E também posso usá-los em composições mais simétricas.



Também tem encontrado boas pechinchas?


Faltam poucos dias para saber quem vai ser o/a ganhador/a do tapete de crochet e da almofada White Glam. Participe até dia 14 de Outubro.


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Remo Decorativo Restaurado :: Decorative Oar

As recentes alterações feitas no quarto no nosso filho têm um pouco de inspiração náutica, mas nada temático nem planeado. (Não é preciso seguir um tema para fazer funcionar uma combinação de artigos que gostamos.)

À medida que adicionava as riscas nas gavetas do roupeiro e na capa de edredão é que me apercebi do rumo que a decoração estava a tomar.
Quando comecei a pensar em toldos de praia (por causa das riscas) e em bolas de Berlim, ocorreu-me que poderia adicionar algo inusitado e icónico. Foi quando comecei a procurar por um remo para restaurar.



Quando os meus vizinhos me trouxeram este remo velho e deteriorado, imaginei logo como o queria... e o trabalho que teria pela frente.
Não foi muito simples prepará-lo para a pintura: trazia muitos remendos com parafusos apodrecidos em ambos os lados, teve de ser desmanchado e voltado a colar, e as várias camadas de tinta tiveram de ser removidas com decapantes e lixadeira.




Não quisemos deixar o remo como novo, porque afinal, qual era a graça disso? É um remo velho com um carisma próprio, e eu não queria alterar isso. Mas ainda assim, rejuvenesceu uns bons anos...

Foi pintado com tinta branca diluída para um acabamento ligeiramente translúcido. Depois foi a vez das riscas. Usei tintas que já tinha e que achei que ficariam bem entre si e ao mesmo tempo, com a decoração do quarto. Os dígitos foram feitos com uns stencils metálicos. Escolhi o número 8 porque tem grande significado para mim.


E já está pronto no quarto do rapaz. Quando adquirirmos uma cama maior (o que está para breve, creio), suponho que colocarei o remo na horizontal.






Agora, acorrei por favor em meu auxílio. A minha inspiração pifou e, por mais voltas que dê, não consigo escolher uma cor mais apropriada para o espelho que fica ao lado. Branco, cinza, vermelho? Ou nenhuma destas? Riscas! Não sei...

Boa semana!


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