segunda-feira, 14 de março de 2011

Desafio: A minha Vida Real

Quando quero fotografar uma divisão da nossa casa, para mostrar aqui no blog, dou uma limpeza, arrumo os brinquedos, disponho os objectos de forma perfeita, faço um ensaio para saber qual o melhor ângulo, e escondo aquilo que não quero mostrar.
Ou você pensa que eu tenho sempre as almofadas arrumadas, as mesas livres de tralha e brinquedos, e está sempre tudo limpo e impecável? Não, meus senhores. O estúdio em que transformo a minha divisão, quando a fotografo, não corresponde à verdadeira imagem da mesma quando estamos em família.
Não há mal absolutamente nenhum em querermos mostrar a nossa casa no seu melhor... mas na realidade, ela nunca está realmente assim. Reconheçamos isso. Certa vez, o arquitecto Le Corbusier disse: A casa é uma máquina de habitar. E está tudo dito.

Todos buscamos a perfeição (especialmente as mulheres). Procuramos ter a casa limpa, organizada e bonita. Só que a nossa casa não é sempre o cenário perfeito que se vê nas fotografias, e é precisamente esse o desafio que tenho para lhe propor.
Calma, não se assuste! Respire fundo, pegue na sua máquina fotográfica, e vá aos locais caóticos ou com mau aspecto  da sua casa. Todos temos esses locais. Divisões cuja porta fechamos quando nos vêm entregar o gás a casa, recantos que não mostramos ás visitas ou que nos desculpamos dizendo que estamos em remodelações, armários a transbordar de roupa para passar a ferro (não vale ajeitar a pilha de roupa para parecer mais arrumadinha)... você sabe.

E lembre-se: somos todos pessoas normais, não somos perfeitos.



Regras do Desafio: Fotografar 5 locais em sua casa de que não se orgulhe, mas que espelhem a rotina de uma família normal que não tem sempre tudo limpo, organizado ou consertado. Não vale ajeitar as coisas: chegar e fotografar.
Passar o selo a mais 5 bloggers e transmitir as regras.

Como autora de desafio, começo então por mostrar os locais da minha casa que não me trazem orgulho, mas que retratam um dia-a-dia normal e rotineiro, de uma família vulgar de quatro elementos: a nossa.



Como eu encontrei a sala de manhã, depois de uma noite em família. Todos os dias encontro mais ou menos isto, mas felizmente, é uma das divisões mais fáceis e rápidas de arrumar.



O tecto da cozinha, por cima da zona de refeições. Depois das obras de ampliação da cozinha, ficou a faltar o tecto falso, que eu continuo à espera que o meu marido dedique uma parte do seu tempo a construir.


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A garagem, onde tudo acontece: pinturas, consertos e onde se vai acumulando todo o tipo de tralha.



O canto onde guardo a roupa para passar a ferro... entre outras coisas. (Ai, não sei como tenho coragem de mostrar isto.)



Rapaz que se preze, deixa cuecas e meias pelo chão, e brinquedos por toda a parte. Bem, pelo menos este deixa.

Este desafio é um bocadinho duro, mas se eu tive coragem, você também vai ter!
Os 5 bloggers que eu nomeio para este desafio são:

A Toca da Formiguinha
Dama das Camélias
Uma Casa Encantada
Casa Claridade
Bricolar e Poupar

Liberte-se das amarras da perfeição. Afinal, somos todos pessoas normais.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Mistério no Terrário resolvido

Eu: Querido, já viste o rebento enorme que está a crescer no terrário? Até fiz um post sobre isso no blog.
Ele: Hum hum.
Eu: Não achas interessante? Como é que um bolbo me passou despercebido... Fiz tudo com tanto cuidado!
Ele (desmanchando-se em risos): Eu vou-te confessar. Fui eu.
Eu: Foste tu? Puseste lá um bolbo? Não sabes que aquilo cresce demais para o tamanho do frasco?
Ele: É um alho.
Eu (desmanchando-me em risos também) Um alho?


Gargalhadas


Eu: Com esta é que tu me apanhaste... e eu que recebi vários comentários no blog, de como era fascinante isto dos terrários, e dos cuidados que eu deveria ter ao transplantar este rebento...

Gargalhadas

quinta-feira, 10 de março de 2011

Os bastidores da nossa casa

Tentamos mostrar aqui nos blogs, o que temos de melhor. Seja sobre a nossa pessoa, seja a nossa casa. Quase nunca mostramos os nossos defeitos nem as divisões feias da nossa casa. Pois bem, hoje também não será o dia em que vou fazer isso (mas ando a planear um desafio adequado), mas decidi compartilhar os múltiplos projectos que me entretêm no momento.

Sou bastante criticada pelo meu marido: Deixas sempre tudo a meio ou aquelas calças vão ficar ali quanto tempo? Ao que eu respondo Aquilo não são calças, é uma futura almofada!


Ele não percebe que a inspiração não é assídua nem pontual. É rebelde, excêntrica, e não tem horas de chegar a casa. Não é arrumadinha nem consistente. E é por isso que os artistas são frequentemente chamados de malucos, lunáticos...

E por isso, tenho sempre várias ideias em mente ao mesmo tempo. E raramente começo e acabo qualquer coisa sem ter outras pelo meio.
Quer espreitar?

A mesa achada no lixo

A cadeira antiga para restauro

Este, não digo...

Duas latas de conserva a secar

As calças/almofada

Outra almofada

Tecidos, fitas, crochet...

Este projecto já está concluído. É do abat-jour havaian... perdão, glamoroso.

Algumas de vós já me perguntaram pela cadeira, ou pela mesa... Com calma isto vai. Mas ao sabor da inspiração.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Reinventar um Abat-Jour

Já tinha dito que encontro inspiração em diversos locais, e um deles são as retrosarias.
Encontrei numa retrosaria do meu bairro, um material diferente, super macio (parecem plumas) que é vendido para fazer um cachecol, e até traz instruções. Não é preciso tricotar, basta atar em sítios estratégicos.




Só que a minha ideia era outra. Pensei que poderia transformar um abat-jour, colando as tirinhas em torno do mesmo.

A cobaia
Começando por baixo, fui colando as tiras em torno do abat-jour, com cola Pattex transparente. Colei-as por camadas, em conjuntos de 6 voltas.
Devo ter demorado um total de quatro horas, para cobrir todo o abat-jour.
No final, devo confessar que fiquei um bocadinho desiludida. Tinha uma ideia diferente do que poderia ser o resultado final (o meu marido diz que parece um candeeiro havaiano...).
Oh well...! Nem sempre os projectos nos correm bem, ou como nós queremos. Neste caso, o resultado final ficou aquém das minha expectativas, mas sou a primeira a admiti-lo.

Esperava obter um design moderno, arrojado, vanguardista, e obtive... uma candeeiro havaiano. Bem, ao menos a minha filha adora: diz que é lindo e tãaaao macio, mãe!





Quatro (ou mais) horas de trabalho, um tubo e meio de cola, mais o valor das tirinhas... @#$%
Que venha o próximo! 
Mostrámos esta ideia em: Not Just a Housewife, Hope Studios, Blue Cricket Design, My Romantic Home

terça-feira, 8 de março de 2011

A Fada Borboleta e o Mija Pigoso

Pousou na nossa casa, uma Fada muito bonita e doce: A Fada Borboleta.



Depois, apareceu um ninja. Quando lhe perguntei o nome, ele respondeu de modo agressivo enquanto manejava a sua espada:
Cuidado, sou o Mija Pigoso!









Bom Carnaval! (E Feliz Dia da Mulher)


segunda-feira, 7 de março de 2011

O Melhor Rock Progressivo Português

Clique no vídeo abaixo e leia por favor, ao som da música.



O meu marido mostrou-me um artigo muito interessante e que me deixou completamente desarmada. Pensei que estivesse a exagerar, ou pior: a gozar comigo!

O artigo trata de um artista português, que em 1978, lança um disco chamado 10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, e com isto, foi um marco no Rock Progressivo Mundial, sendo considerado por uma revista americana (Billboard), como um dos 100 melhores álbuns de rock progressivo de sempre. Diz-se até que este álbum, influenciou o The Wall, dos Pink Floyd. Também a Rolling Stone, o considerou um dos melhores trabalhos de sempre do rock progressivo.
Esta obra teve pouquíssimo reconhecimento em Portugal, e o artista foi desencorajado pela sua editora, por considerar o trabalho pouco comercial. Isto levou ao fim precoce deste estilo, pelo artista e em Portugal.



Agora, se eu adicionar o nome José Cid, que sentido vai fazer neste contexto? Nenhum! Eu, que não gostava nada de José Cid, que só o associava à música do macaco e da banana... O meu marido concorda que isto está muito ao estilo de Peter Gabriel dos Génesis da época, e que muita da sonoridade é mesmo parecida com a dos Pink Floyd.
Ouvi o LP completo pela internet. As faixas são muito variadas, e ao estilo sci-fi. Se o quiser ouvir no vinil original, terá que procurar um bocado, e desembolsar mais de 500€ pelo disco.

O álbum trata da viagem de regresso á Terra de um casal, depois da destruição do Planeta. Ao som de sintentizadores, ouve-se a defesa de causas em favor do ambiente e contra a guerra.

Desencorajámos (eu ainda não tinha nascido) um artista muito á frente no seu tempo, que se viu obrigado a escrever cantiguinhas que o povo gostava, em vez de seguir a sua veia artística.
Fiquei fascinada com este álbum e ainda não me cansei de o ouvir.


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