Depois do
chão vitrificado e das horríveis
paredes de mármore ocultadas, é a vez dar destaque à composição de molduras por cima da cómoda.
A primeira
moldura, a maior, tem uma carga abstrata um pouco séria e severa. Resolvi contrabalançar com uma temática mais colorida e divertida até, adaptando o
desenho a carvão do meu marido - a raposa do deserto, ou feneco - e produzindo um desenho de traços mais simples e alguma cor.
Ainda pedi ao meu marido para desenhar (uma vez que o original é dele, e em comparação o meu seria obviamente medíocre) mas ele não tem tido tempo nenhum e respondeu-me que eu podia muito bem fazê-lo.
O meu está visivelmente admirado, pudera...!
Depois testei numa folha cores e aguadas. Não tenho aguarelas (tenho mas são de má qualidade) e foi por isso que usei tinta acrílica, que funcionou muito bem para o propósito.
Quando me decidi quanto à cor, pintei uma espécie de faixa com um ligeiro efeito gradiente.
O resultado é esta raposinha divertida e eclética.
A moldura foi reaproveitada e pintada de branco. Não tem uma medida padrão, pelo que tive que improvisar e colocar uma cartolina cinza no fundo (branco não porque não consegui o mesmo tom do papel). Talvez a troque no futuro por uma com passepartout.