terça-feira, 25 de agosto de 2015

Prateleira Reciclada

Quando decorei a cozinha há poucos anos, estava longe de imaginar que os meus gostos iriam mudar tanto. Na altura, queria um espaço colorido e mimoso. Agora só consigo gostar de um espaço assim se for dedicado a crianças.

Fizemos pequenas remodelações na cozinha: pintura e montagem de um tecto falso - que irei mostrar num outro post - mas havia um cantinho junto da zona de refeições que também precisava ser revisto: a prateleira fuchsia com os quadrinhos com tecido Tilda.


Estas prateleiras são baratas, mas estava-me a custar comprar outra e ter que fazer mais uma série de furos porque possivelmente a estrutura não iria ser compatível. A cor já não era muito apropriada e então experimentámos pintar, já que tínhamos os produtos necessários.

Desengordurámos bem toda a superfície e aplicámos um spray para promover a aderência de plásticos (o mesmo utilizado nas letras magnéticas), já que o laminado era fora do comum e assemelhava-se a PVC. A tinta usada foi um esmalte acrílico acetinado de cor branca, da marca Luxens.



O acabamento ficou muito bom, e assim já pude usar a prateleira como um elemento arquitetónico neutro em vez de mais um elemento decorativo. Tudo sobressai mais!






O poster foi adquirido via Etsy. O pote em cobre e o vaso branco/dourado são da H&M Home.

Boa semana!



terça-feira, 11 de agosto de 2015

Nós por cá todos bem!

Se por um lado me soube bem esta pausa, por outro já sinto saudades de escrever no blog.
Obrigada por todas as mensagens e emails perguntando se estamos bem. Estamos todos bem. E não, não vou desistir de publicar e partilhar no blog. Estivemos de férias e fizemos umas remodelações cá em casa. Irei partilhar essas e outras novidades.

Até já!




segunda-feira, 8 de junho de 2015

Tabuleiro em Mármore


Idealizei este tabuleiro para a cozinha, mas na verdade ele é bonito para qualquer divisão: no quarto, para os perfumes e bijutarias; na sala, para colocar umas velas ou uma jarrinha com flores... Acho que vou usá-lo de diversas formas!

Encomendei uma pedra em mármore tipo carrara com as medidas pretendidas. Pedi para fazer dois furos para os puxadores e um bisel pronunciado em toda a aresta superior.


Os puxadores que utilizei são da Zara Home, em latão. Depois de colocados, foi necessário cortar o excedente com uma serra para metal. Levou também quatro daquelas protecções que se colocam nos pés dos móveis.




A cozinha é um dos locais onde passo mais tempo diariamente, e é por isso que começo a olhar para esta divisão com outros olhos. Tentar torná-la mais bonita dentro do que é possível e descobrir quais as alterações que posso fazer para melhorá-la são coisas que têm levado o seu tempo mas que até estão a correr bem. Brevemente espero poder mostrar tudo.




Boa semana!


terça-feira, 2 de junho de 2015

Mesa de Cabeceira Antiga Reciclada

Esta é uma mesinha de cabeceira antiga que vi num anúncio e que consegui trazer por 10€.
O tampo estava um bocadinho danificado mas como eu queria mesmo substituí-lo isso não foi problema.


Já temos duas mesas semelhantes a esta em cor, feitio e idade, em que mantivemos a originalidade e apenas efectuámos o restauro, mas desta vez não queria algo tão escuro e, convenhamos, sisudo.

Arrancámos o tampo, retirámos os puxadores e lixámos muito bem toda a madeira. É necessário remover muito bem toda a cera e sujidade de anos e anos de uso para que as tintas agarrem bem. Demorei uma tarde inteira a fazer isto.




O primário e a tinta foram aplicados à pistola. Costumamos usar a marca Luxens (do Leroy Merlin) que na generalidade tem uma boa relação qualidade/preço. A tinta escolhida é acetinada, aquosa (para ser mais fácil de limpar os utensílios do compressor). Usei o branco nº 0.




Depois de aplicado o primário, passei uma lixa muito fina nº 1000 em toda a superfície para promover a adesão da tinta. Depois deste passo é necessário limpar muito bem as poeiras.



Para o tampo, tive a ideia de fazer uma coisa diferente: encomendei um tampo em mármore à medida. Escolhi um tom clarinho do tipo carrara. Para fixar usámos uma massa tipo cola e veda da UHU.


De início pensei em trocar os puxadores mas os originais até tinham uma certa piada, só precisavam de ser limpos. O latão estava muito escurecido mas bastou esfregá-los com um esfregão verde para ficarem dourados e brilhantes. Aproveitámos os pregos originais que tínhamos retirado com cuidado.



Já com um visual fresco e renovado:






Boa semana!

segunda-feira, 25 de maio de 2015

Caixa de Madeira Decorada com Laço Boutique

Esta é uma caixinha decorada muito simples, barata e rápida de fazer.


Como era um presente para uma das suas amigas, a Diana fez questão de a pintar. Usou tinta branca aquosa de efeito mate.


Para o laço que decora a caixinha, segui estas instruções. Este tipo de laço convém ser feito com uma fita larga e firme. Como não dispunha de uma fita com essas características, montei um laço boutique composto por um laço grande e outro mais pequeno sobreposto. Usei cola quente para o fixar à caixinha.






Simples e de grande efeito.
Boa semana!

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Decorar com Objetos Antigos


A palavra velharia soa-me por vezes, um pouco depreciativa no que toca a avaliar objetos antigos, e o termo antiguidade parece-me por outro lado, snob e pretencioso porque conduz a uma temática de objetos com mais valor e em princípio, centenários. Vintage é outro termo possível, mas a ser fiel, o artigo em questão deverá ter mais de 20 anos e apresentar um certo estilo artístico e ser de boa qualidade. Por outro lado, tentar safar-me e chamar somente antigo pode levar a interpretações dúbias: o que é antigo para mim poderá não o ser assim tanto para outra pessoa.

Com valor ou sem valor - até porque este é um campo em que quem o determina é o meu coração - descobri que os objetos antigos podem fazer muito por uma decoração enriquecendo-a, tornando-a especial e única e até oferecer-lhe um certo carisma. E quando digo decorar, quero dizer usufruir deles, usá-los, vê-los, senti-los. Caso contrário não vale a pena tê-los em casa. Não sei porquê, mas os melhores lençóis em que me posso deitar no verão são precisamente os mais antigos que tenho. E se não os tivesse tirado do baú nunca teria concluído isso.


Gosto de combinar peças de todas as épocas, géneros e feitios desde que goste delas, claro. A palavra chave é mesmo combinar, e saber fazê-lo bem pode tornar os ambientes muito interessantes. Por outro lado, usá-los mal poderá fazer parecer que estamos apenas a acumular coisas, ou criar uma decoração e presença datada.

Algumas das minhas velharias acompanham-me desde pequena, umas foram oferecidas, outras comprei em segunda mão... até achei tesourinhos à beira do contentor! Às vezes ponho-me a pensar no percurso delas, nos seus donos, nas energias que elas transportaram até chegarem até mim.
Quando não conheço a proveniência (mas também quando conheço), lavo muito bem o objecto, ou no caso de mobiliário gosto de arejar bem as madeiras na rua, de preferência expostas ao sol. Isto ajuda a remover cheiros de humidade e da própria casa dos seus antigos donos. Deixa-os a modos que prontos para se sintonizarem numa nova frequência: a nossa. Estes são alguns cuidados que aprendi com a querida Hazel.

Conjunto de veados em latão (eBay)

Mesa com tampo em mármore encontrada à beira do contentor

Poltrona de fabrico suíço anos 70. Troca.
Maleta Samsonite, andava perdida na nossa própria garagem a servir de arrumação para as lixas...

Espelho em madeira ornamentada encontrado na minha rua à beira do contentor. Obrigada vizinho!

Mesinha de cabeceira restaurada, oferta de familiares.

As minhas mais recentes aquisições são estes potes altos azuis. Encontrei-os através de um grupo apreciador de velharias no Facebook, e foram uma pechincha tendo em conta o valor que custariam novos numa loja. Adoro-os e gosto muito de usá-los juntos ou separados.



Através de outro grupo, encontrei uma mesinha de cabeceira (mais uma!...) que comprei para alterar e que neste momento está quase pronta.


Como nota final, gostaria de dizer que não gosto só de velharias (nem pouco mais ou menos!). Confesso que encontro muitos objetos antigos que considero medonhos, e que embora alguns lhes atribuam muito valor e /ou lhes teçam largos elogios, eu não os quereria nem dados. Mas isso acontece da mesma forma com coisas novas, em lojas modernas. O facto de serem velharias não é por isso, motivo suficiente para eu gostar delas.

Por outro lado, a simbiose entre objetos antigos e novos que me são queridos encanta-me, e é esse sentimento que procuro passar com este texto.

Boa semana!

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