segunda-feira, 16 de junho de 2014

Renovação de Banqueta :: Entrada

Este blog conta uma história.
Ao longo destes 500 posts, reparo que os meus gostos decorativos foram ora evoluindo, ora se alterando.
Vejo decisões que hoje não faria e com as quais já não me identifico, mas até é giro ver isso documentado nas publicações mais antigas.

Uma delas é a banqueta que criámos para a entrada. Uma sapateira em pinho completamente reformulada para se tornar apenas uma banqueta com capacidade para alguns sapatos e ao mesmo tempo uma superfície confortável para sentar e descalçar (e para largar tralha!)
Na altura costurei durante horas para produzir um patchwork todo fofinho com tecidos Tilda, para forrar a almofada da banqueta. Passados 3 anos, já não gosto de ver aquele padrão na entrada. Prefiro usar este tipo de tecidos no quarto da minha filha e acho que é só...




Na altura impermeabilizei o tecido com um spray e manteve-se impecável até alguém pousar algo gorduroso (desconfio que foi uma lata de spray lubrificante para olear a porta) e deixar umas marcas feias no tecido. Desagrafei o tecido para o lavar, mas já não me apeteceu colocá-lo outra vez. Em vez disso, lembrei-me do tecido azul navy que já usei em diversos projectos como as almofadas ou o tabuleiro.
Infelizmente já não resta muito, e ficava curto dos lados. A solução mais simples que arranjei foi forrar todo o assento com tecido branco para disfarçar a falta de tecido dos lados e ajudar a formar um contraste minimamente interessante.
Como acabamento nas laterais, costurei fita de viés.









Felizmente, as nódoas de gordura saíram do patchwork mas ainda não me ocorreu nenhuma ideia para aproveitá-lo...

Boa semana!

segunda-feira, 17 de março de 2014

Almofada com Lantejoulas (feita a partir de um top)



Depois de ler os comentários das leitoras (e leitor!) com as suas opiniões sobre o meu dilema da almofada de lantejoulas, resolvi avançar mesmo para a transformação do top em almofada.
Porque no fim de contas, sei que me iria arrepender mais se não a fizesse. E se não for muito funcional para o local a que se destina (e eu começar a ver os miúdos a levantar-se e a levá-la agarrada às costas), posso sempre usá-la noutros locais da casa sem qualquer prejuízo da sua utilidade estética.

O formato da almofada teve de ser rectangular devido às medidas do top (na altura encomendei o tamanho maior (L), mas o top não era nada grande e equivalia a um S ou M dos nossos).


Utilizei o máximo de tecido que era possível, e aproveitei também o forro bege que trazia porque achei que sem ele, o efeito dourado perdia-se um pouco (mas utilizei apenas o forro das costas, porque o da frente tinha uma costura ao meio que se notaria quando a almofada estivesse cheia). Por cerca de 4€, não me posso queixar muito (o preço sofre oscilações).


O verso da almofada não podia ser igual porque não havia tecido que chegasse, por isso utilizei um tecido branco previamente lavado (e em boa hora o fiz porque encolheu bastante).
Não foi nada difícil costurar sobre as lantejoulas. Por incrível que pareça, não notei muita diferença (e nem a minha máquina, felizmente). Também coloquei um fecho numa das laterais, de forma que a costura ficasse invisível do lado exterior.



Na sala multimédia:



E se não resultar ou simplesmente me apetecer mudar, posso colocá-la na poltrona do meu quarto ou até na cama da minha filha, que adorou a almofada e quer uma só para ela. Se eu encontrasse umas lantejoulas rosa...



Boa semana!

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Cadeira de Escritório


A anterior cadeira de escritório com rodízios voltou para o sítio de onde veio: o lado do contentor. Quando a trouxe, forrei-a com um tecido mais bonito e ficou como nova, mas depois das obras o escritório ganhou uma nova disposição e essa cadeira já não se inseria harmoniosamente: achei-a grande demais e tive receio que os rodízios danificassem o soalho novo (também não gosto muito dos protectores que existem à venda para o efeito). As costas da cadeira também estavam um bocado esfoladas de tanto roçar na parede areada.

Nem sequer foi preciso procurar por cadeiras de escritório. Queria uma cadeira de boa qualidade e com umas linhas simples e bonitas, e uma das cadeiras da cozinha enquadrava-se perfeitamente nessa descrição (nós temos 4 cadeiras diferentes na mesa de refeições). Acho-a confortável e visualmente atractiva para o local em questão (mesmo apesar de já ter 30 anos).



Retirei o tecido impermeável (que eu já havia forrado há alguns anos) e todo o forro interior que estava podre, e forrei a cadeira com o mesmo tecido azul geométrico com que costurei as duas almofadas para o sofá. Gosto muito da combinação do padrão com a cor da madeira, nunca irei pintá-la mesmo que pintemos a secretária de branco.




No Inverno sabe bem o conforto extra da pele de ovelha (sintética) que é mesmo à medida!



Do velho se cria novo. Para a semana mostro o escritório completo. Até lá!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Uma Almofada às Riscas Diferente


Ao pensar na decoração para as duas novas divisões da casa (escritório e sala multimédia), reparei que algumas ideias saíam um pouco da minha zona de conforto. Usar preto e branco foi uma estreia para mim.

Comprei o tecido a metro na Ikea. A minha ideia era fazer uma almofada simples, às riscas, tal como mostrei no moodboard que publiquei há umas semanas.
Mas depois apercebi-me do potencial das riscas e dos padrões geométricos interessantes que se podem obter com um tecido destes e algumas noções de costura. Alguns devem ser dificílimos: há quem faça padrão zig zag contínuo! As linhas têm de bater todas certinhas...


Eu não fui tão ambiciosa e mesmo assim demorei uma tarde inteira para conceber esta almofada e aplicar-lhe o fecho.

Primeiro tracei uma diagonal no tecido e cortei, ficando com dois grandes triângulos. Com o tecido restante cortei outra diagonal num ângulo diferente, de onde resultaram outros dois triângulos (cada par compõe um lado da almofada).



Esses pedaços foram alinhados coincidindo bem as linhas de modo a formar vértices o mais perfeitos possível.



O que vai resultar nisto. Em seguida vinca-se bem o avesso com o ferro de engomar e ficamos com um dos lados da almofada.



Faz-se o mesmo para o verso. Ao unir os dois lados é necessário o cuidado de unir todas as linhas (todos os quatro lados da capa ficam coincidentes). Com os 63 cm de tecido trabalhado é fácil realizar os ajustes necessários e obter uma almofada com 50 cm de lado.






A sala está lentamente a compor-se. Gostava de fazer mais uma almofada... será que tenho coragem? (Para melhor entendimento ver o moodboard da sala multimédia.)


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Almofadas Azul Navy com Fecho


Se há coisa que eu gosto e não posso ter devido ao preço, são as almofadas com padrões geométricos e coloridos muito em voga nos EUA, e que começam também agora a espreitar em Portugal.

Mas 100€ por duas almofadas não está definitivamente no meu orçamento!

Fartei-me de procurar online por tecidos geométricos com um preço que me permitisse fazer eu própria, umas almofadas para o sofá a um preço razoável. Encontrei no fabric.com o Kirkwood Admiral, que me chegou dos Estados Unidos em 2 dias via DHL, fantástico!

Usei esse tecido para transformar drasticamente o tabuleiro de mesa, e agora vou mostrar as duas almofadas que fiz com 50 cm de lado. Se tivesse feito apenas estas almofadas, ficaria cada uma por 13.35€, o que já não seria mau! Mas o tecido sobrante ainda me permite fazer mais duas almofadas pequenas rectangulares (para poltronas), o tabuleiro que já falei, e ainda sobra tecido para forrar uma cadeira e ainda uma caixa (ena tanta coisa).

Foi a primeira vez que apliquei um fecho, e não correu nada mal. Preferi fazer as almofadas com fecho em vez de acabamento tipo envelope, porque assim a almofada pode ser usada dos dois lados sem se ver nenhuma aba nem interrupção do padrão.

Para fazer o fecho, segui diversos tutoriais sobre o assunto no Pinterest, e acabei por misturar um pouco as técnicas. Acontece que fui fazer a primeira almofada, toda lampeira, e desgraçadamente, deixei o fecho para o fim... Oh senhores, a trabalheira que aquilo me deu com o tecido ali todo amontoado. Ainda por cima foi logo a primeira vez que colocava um fecho! Vá lá, a coisa até correu bem, e ficou bastante perfeito e escondido como eu queria.



Apesar de não ter muita experiência com a máquina de costura, tentei deixar o avesso o mais perfeito que conseguia, para não se desfazer com o uso e as lavagens, e eu poder orgulhar-me delas por muito tempo.
Ainda tentei fazer da forma mais fácil com um ponto zig zag em toda a volta, mas o tecido esgaçava como serapilheira. Foi por isso que optei por esta forma, que deu mais trabalho mas ficou um avesso mais bonito.


O tecido tem bastante porte e ficou muito bem com o enchimento de penas. Pode inclusive ser usado no exterior (mas não é impermeável).

O meu marido elogiou imenso o trabalho e o padrão (ele não costuma ser muito efusivo).
Adoramos as nossas novas almofadas!





segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Tabuleiro Reciclado :: Como Pintar Laminados

Este objecto cor de laranja não é bem um tabuleiro. Comprei-o na area há vários anos, e na altura usava-o como fruteira. Depois deixei de gostar dele e usei-o dentro do armário para armazenar guardanapos (daqueles grandes).


No outro dia, andava eu a destralhar uma quantidade formidável de coisas quando peguei na tal caixa cor de laranja. Ia deitá-la fora quando me ocorreu uma ideia de reciclagem.

Já alguns leitores me perguntaram se é possível pintar laminados e/ou como fazê-lo. 
O tratamento que dei a esta caixa mostra uma forma simples e eficaz de o fazer.

O laminado não deve ser lixado com as lixas habituais: corre-se o risco de danificar as arestas e expor o aglomerado ou o mdf. Eu usei um esfregão próprio para matizar todas as superfícies a pintar, mas pode usar um esfregão verde daqueles da loiça.

Pretende-se retirar o brilho para promover a aderência das tintas.
Consegue ver a diferença? O lado esquerdo foi esfregado e matizado, enquanto o lado direito permanece com o brilho original.


Depois de bem limpas as superfícies, deverá obrigatoriamente usar um primário. Não é um produto caro e garante uma qualidade e acabamento irrepreensíveis. Nos últimos trabalhos tenho utilizado este da marca própria da Leroy Merlin, que tem uma boa qualidade/preço.



Depois do primário, usei uma tinta acetinada Bege Lua, um branco quebrado para condizer melhor com o tecido que iria usar no fundo do tabuleiro. Deve aplicar pelo menos duas demãos de tinta.


Depois apliquei tinta dourada em todo o rebordo do tabuleiro para obter a combinação que eu imaginara: azul escuro, branco e dourado. (A tinta dourada vende-se em latinhas pequenas, da marca Titan.)


 Usei também um bocado de couro que tinha cá em casa, e entrancei-o para criar umas pequenas pegas.


Só falta o tecido. Cortei um quadrado com a medida certa do fundo e usei a técnica da cómoda forrada a tecido para o fixar com cola de madeira. O tecido fica um bocado baço no princípio, mas não se preocupe porque depois de seco, volta à cor original.


Tcharan! Adorei este resultado... quem diria.






Como vamos de reciclagens aí por casa?
Boa semana!


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