segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Almofada em Feltro

Comprei o feltro há bastante tempo com a ideia fixa de fazer uma almofada.
Como não tenho energia, mas preciso de ocupar a cabeça, escolhi este projecto e fi-la no fim de semana.

Material para começar: 1 metro de feltro, tesoura, lápis, fita métrica e uma almofada ou enchimento apropriado.


Medi o feltro e reservei a quantidade necessária para a fronha de almofada.



Com o feltro que sobrou (50 cm) desenhei e cortei círculos em dois tamanhos diferentes. Procurei pela casa objectos redondos com as medidas que eu queria e acabei por usar a boca de um copo e o fundo de um castiçal. Tracei com um lápis somente o necessário para se conseguir ver o círculo, sem marcar muito.



Recortei todos os círculos. Foram cerca de 15 de cada tamanho.



Cosi a fronha para a almofada á máquina, com o ponto bem apertado (para não correr o risco do feltro esgarçar) e deixando uma margem pequena.


Dobrar o círculo ao meio



Dobrar de novo, e prender com um alfinete

Depois de fixar com alfinetes, dei alguns pontinhos com a máquina de costura para manterem esta forma.

Comecei por coser os círculos dobrados á mão, mas notei que se tornava muito moroso e eles não ficavam exactamente como eu queria. Acabei por colá-los com cola quente, e foi mesmo o ideal, porque se tornou rápido, podia dispô-los de antemão, e o feltro ficava mesmo fundido (atenção, é mesmo muito difícil arrancá-los se houver um engano).



Fiquei mesmo contente comigo própria, e orgulhosa de ter concretizado exactamente o que eu queria.
Agora resta decidir onde vou colocá-la...








sábado, 13 de novembro de 2010

A primeira coisa que eu encontrei no lixo

Adoro-a.
É uma mesinha de cabeceira (mesmo pequenina), que eu encontrei à beira de um contentor, quando ainda era solteira e morava num andar.
Fiquei mesmo surpreendida por encontrar um achado daqueles numa zona onde mora essencialmente gente jovem. Secalhar por isso mesmo é que deitam estas coisas fora. Quando têm mais recursos vão ao Ikea e livram-se destes móveis que eram dos pais ou assim... Pois ainda bem!

Quando juntei os trapinhos e viemos para esta casa maior e com espaço exterior, tive a oportunidade de a tirar da garagem e comecei a tratar da mesinha. O mais engraçado é que eu tenho documentada essa altura. 

Os miúdos eram tão pequeninos e ajudaram-me.







A Diana tinha dois anos e meio e eu estava a desfraldá-la. O Eduardo tinha um ano e meio. Estavam todos sujos e despenteados, e eu tenho sempre saudades (e vontade de rir) quando vejo estas fotografias.

Tenho também um vídeo daquele momento que mostra bem a personalidade de cada um. Rio-me sempre com o final.



A minha filha vai ser uma grande actriz...

Depois a mesinha ficou assim:




terça-feira, 9 de novembro de 2010

Leão Chinês- A explicação

Para quem achou estranho ou até feio, este pedido que eu fiz no post anterior, (e especialmente para a Lúcia, que disse que não dormia com isto em casa, hehe), vou mostrar um pouco sobre o significado destes Leões/Cães de Fu, que é muito interessante.








Os Cães de Fu, também Cães de Buda ou Leões coreanos, são poderosos animais míticos que têm sua origem na tradição budista. Na medida em que os chineses empregam o termo 'Fo' para se referir a Buda, pode-se falar também de "Cães de Buda".
Parece que os cães de Fu são na realidade leões, já que o leão é um animal consagrado a Buda.

Foram introduzidos com o budismo, como defensores da lei e protectores dos edifícios sagrados.

Estes animais são também conhecidos como "cães da felicidade" ou "cães celestiais" e são emblemas de valor e energia, complementos indispensáveis da sabedoria.


O simbolismo dos cães de Fu é considerado também nos estudos sobre o Feng Shui, que lhes associa a vigilância, o jogo limpo e a defesa do débil.


Na China são conhecidos como Rui Shi (瑞獅).



Os cães de Fu mostram-se em pares (daí o plural) e com uma ou ambas patas dianteiras apoiadas sobre uma esfera. Com frequência encontramo-los protegendo simbolicamente a entrada de templos e tumbas com o fim de amedrontar profanadores, demónios e outro espíritos malignos. Como exemplo, a Cidade Proibida, na China, está zelosamente guardada por vários casais de cães de Fu. A bandeira do Tibete por sua vez, inclui-os como um dos motivos centrais.


Seus olhos estão sempre abertos com um olhar feroz pretendendo transmitir  protecção contra maus espíritos que queiram violar a tranquilidade do lugar. O animal é símbolo de energia e valor.

Os pares de cães Fu costumam encontrar-se sexuados. Assim,  no casal que guarda a sagrada entrada de um recinto, diferenciamos o exemplar macho porque este apoia a sua pata numa órbita, enquanto a fêmea tem uma cria. Em rigor, cada um dos quais possui diferentes poderes e atributos.






Gostaria só de acrescentar que não foi pelo significado que eu gostei deles, na verdade, eu comecei a vê-los em decorações de revistas modernas e achei um elemento turquesa muito interessante. Só depois é que tive curiosidade em saber o seu significado.

 Também me lembro de ver sempre estes objectos nas casas dos portugueses há muito anos, por isso não os achei nada estranhos. 
Até ando a ver se os encontro em alguma feira, mas queria o par.

(Já encontrei um sozinho numa feira, e não são nada caros, porque já ninguém os quer. Só eu. Prontos.)

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Lista de desejos para o Natal

O que eu queria mesmo era ter paz na minha casa (bom, isso até tenho), saúde para mim e para os meus (quando não se tem é que se sente a falta) e boas vibrações (sim, descobri por mim mesma que há boas e más energias).

No entanto, há umas coisinhas materiais que eu, Terrestris vulgaris, gostaria de ter no sapatinho por altura do solstício de Inverno.

1º A Canon 550D


2º Uma Kokeshi 




 3º Panasonic TX-P42G20
  


4º Leão/Dragão Chinês Fu (o casal)



5º Viagem a Los Angeles



Não necessariamente por esta ordem, ok senhor das barbas?
Lembro-me de, em pequena, me fazer uma confusão enorme pensar que só podia ser magia, a forma como tu entravas na minha casa. É que a única chaminé que nós tínhamos no apartamento era um pequeno orifício por cima do fogão, e onde estava colocado um exaustor. E a minha mãe insistia naquilo.

Se eu fosse hoje dizer isso aos meus filhos eles simplesmente mandavam-me ir dar uma curva...

Nunca os consegui levar a crer que os presentes que encontram na árvore de Natal não foram escolhidos pela sua querida mãe, mas sim por uma entidade que os entrega descendo pela chaminé (mesmo que eventualmente vá dar a um exaustor gordurento).

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Quando a inspiração lhe dá...

Na verdade, não é só em momentos inspirados... é todos os dias.
Acabo de tirar estas fotografias que documentam o que eu encontro normalmente ao fim do dia.

Na sala de jantar




Na sala


No quarto


E seguindo o rasto de migalhas, vou encontrar... o artista


Alguns dirão: Mas que desenhos tão agressivos.
Mas se querem saber, não estou com receio que a psicóloga da escola me telefone. Muito pelo contrário. O Eduardo é um menino doce e amável. A professora até me disse esta semana que ele é o que mais se preocupa com uma coleguinha deficiente na sala dele, do jardim infantil. Não me surpreendeu.

E eu nem considero a obra dele agressiva, diria antes, madura.

E agora, toca a recolher todos estes esboços porque vão valer dinheirinho um dia...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Serviço de chá em prata

Aproveitámos o fim de semana prolongado para dar uns toques cá em casa.
Trocámos um candeeiro por outro que comprámos no Ikea (faz parte da surpresa que tenho programada) e fizémos umas arrumações no sotão.
Lá, consegui encontrar no meio de tantas caixas, o serviço de chá em prata que era da minha mãe, e ainda encontrei duas jarrinhas de vidro que me fazem imenso jeito.

O conjunto não é muito antigo, foi adquirido pela minha mãe no final dos anos 80. No entanto, é o facto de ter pertencido a ela que me dá nostalgia. Agora é meu, e depois será da minha filha.





Apesar de algumas peças estarem bastante oxidadas, não fiquei decepcionada pois pensei que estivesse bastante pior.
Comprei na Leroy Merlin, um produto específico para a limpeza de pratas. No fundo, é um detergente com um cheirinho muito bom e que desoxida por contacto, não havendo necessidade de esfregar nem de lavar a peça. É só enxaguar e secar.


No final, não poli as peças. E não foi por preguiça.
O meu marido concordou que o conjunto ficava muito mais interessante e com ar mais verídico e despretensioso.







Ainda me lembro de em solteira, pensar lá vou eu ter de limpar esta treta... (e era só o pó!)
Depois enfiei-a num caixote e não viu a luz do dia por quase 10 anos.

Cada vez mais reconheço o valor das peças que herdei, mas também reconheço que o valor das coisas está directamente ligado á importância que nós lhes queremos dar.



© Blog Hello You . All rights reserved.
Blogger templates by pipdig