sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Miúdos doentes

Os meus filhos não podiam ser mais diferentes um do outro. E em tudo.
 Quando está o Eduardo doente, a Diana fica com ciúmes. Quando é ela que está doente, ele fica triste e com vontade de chorar.

Há duas semanas, o Eduardo teve cólicas terríveis. Tantas que fui com ele para o hospital. Duraram uma semana e só aliviavam com Aero-Om, clisters e massagens na barriguinha. Fiz tantas massagens que até fiquei com o braço mais musculado.
Agora está a Diana. Tive que ir buscá-la mais cedo à escola e está mesmo aflita.
Mas porquê, porquê? De repente tive um a-ha moment: será do leite? Lembrei-me logo da Hazel e deste post que ela escreveu. Nós bebemos leite dos Açores (por pensar que as vaquinhas se alimentam mais de pasto por lá...).
Alguém com filhotes passa pelo mesmo?

E mais uma vez, lá vai o pai para o sofá para o filhote vir para a caminha grande com a mãe...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Afinal, é isto mesmo que eu quero para o Natal

Incrível hein?! Caracóis com um ferro de alisar. E parece tão fácil.



E já pedi um ao meu marido hehe.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O meu filho já é um homem

E é ele que se acha assim. Ora escutem esta saída dele, num lanche em que estavam a avó, uma outra velhota amiga dela, a tia, a irmã, e ele pois claro:

Cinco miúdas e só um homem!


O silêncio interrompido com esta graça. Claro que as velhotas desataram a rir. Primeiro pelo termo que ele empregou para designar as mulheres que ali se encontravam (e que simbolizavam todas as gerações possíveis). Depois, por ele se considerar o homem.

Esta história é mesmo a cara do meu filho...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Presépio feito de reciclagens... e à pressa

A minha filha trouxe uma tarefa para ser feita em família, e tinha de ser entregue até amanhã: um presépio tamanho A4, em suporte de cartão, pendurável, e em que a reciclagem era a única regra.

Como andámos muito ocupados durante o fim de semana por causa dos preparativos da festa da Diana, só hoje é que o concretizámos entre o fazer o jantar, ajudar nos trabalhos de casa e banhos dos miúdos...1 hora e picos para fazer algo como isto:



O meu marido deu algumas ideias e lembrou-me que o José devia ter um cajado!
Tanto as palhinhas como o cajado foram rapinados deste vaso que eu tinha na escada. O resto dos materiais, tinha-os todos em gavetas, e eram restos de cortinados, rolhas de cortiça, lã do tapete de Arraiolos (que está para ali há 10 dez anos e eu nunca mais acabo...), fitas de embrulho e de cetim... tudo colado com cola quente. Foram os materiais de que me lembrei que podia usar rapidamente e ao mesmo tempo conseguir um presépio sofrível, ha ha.
E pronto, ela ficou toda contente e vai levá-lo para a escolinha para o expor na parede da sala de aula, junto com os trabalhos feitos pelas famílias dos outros coleguinhas.

Nota: A Maria tem aquela expressão, pois é compreensível que ainda esteja um pouco abalada devido ao parto e incrédula sobre o facto de o José ter engolido a história do Espírito Santo.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Cómoda de menina grande forrada com tecido

A minha filha tem no quartinho dela, uma cómoda que se comprou no Lidl e que era em pinho envernizado.
Como ela era bebé, e eu queria o quartinho todo mimoso, pintei-a na altura de rosa e verde, e coloquei-lhe umas flores adesivas coloridas.
Mas eu já andava ao tempo para lhe fazer um makeover, e vi uma vez numa revista uma cómoda que ficou linda com as gavetas forradas a tecido. Andei com esta ideia na cabeça durante imenso tempo, até que na semana passada encontrei por acaso numa loja, um tecido perfeito para o que eu tinha em mente.





Depois de retirar os puxadores e autocolantes, preparei a cola branca: usei um copo velho e fiz uma diluição de 10% de água, aproximadamente.

(Eu guardo todos os copos que ficam baços das lavagens na máquina, na garagem e servem para imensas coisas. Quando já não preciso deles por estarem sujos, vão para o lixo. Sabiam que não se pode reciclar copos no ecoponto?)


Ensaiei como queria que ficasse o tecido (por causa do padrão), cortei e passei uma camada de cola na gaveta. Coloquei o tecido por cima e estiquei muito bem para que não ficassem pregas. Por cima, coloquei uma camada generosa de cola branca diluída com a trincha.
Coloquei as gavetas á frente do desumidificador e quando estavam secas (secam muito rápido, aproximadamente 20 minutos com esta cola de secagem rápida), dei-lhes nova demão de cola, para ficarem perfeitamente impermeabilizadas e serem fáceis de limpar caso caia alguma nódoa.
Quando seca, a cola fica perfeitamente transparente.



O corpo da cómoda, foi muito bem lixado (porque já tinha várias camadas de tinta e verniz) e passei uma única demão á trincha (por azar acabaram-se os rolos pequenos, e eu queria era ver isto despachado) com tinta branca sintética = mais durável e mais lavável.




E depois de vários dias de trabalho (entre idas á escola = 8 viagens por dia, limpar e arrumar a casa, fazer refeições, tratar da roupa, passar noites sem dormir por causa das cólicas do Eduardo - inclusive passar o Domingo no hospital por causa disso), tenho o prazer e o alívio de poder mostrar a cómoda de menina grande da Diana.








Bom Feriado ;)

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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Já tenho uma Kokeshi

No outro dia, fiz uma lista de desejos de Natal.
Pedi entre outras coisas, uma Kokeshi. Achei um objecto com um design bonito, doce e infantil.

A Kokeshi  tem um significado muito especial  na cultura japonesa.
Originalmente eram esculpidas em madeira, pintadas com cores vivas e traços simples, e o seu nome significa crianças perdidas.
Eram oferecidas quando nascia uma menina. A ideia era que a bonequinha protegia a criança, absorvendo todos os males, e havia ainda a crença de que as crianças que faleciam antes dos 12 anos, teriam a sua alma fixada na boneca para não se sentirem sozinhas após a morte. Os pais colocavam então a boneca numa espécie de altar e realizavam oferendas como alimentos, origamis e brinquedos para alegrar o seu espírito.

Diz-se também que receber uma Kokeshi  traz sorte, hamonia e prosperidade ao lar.

Claro que a minha Kokeshi mealheiro de 4.99€ (na Casa) não tem a pretensão de simbolizar nada do descrito acima.
Mas é um objecto bonito para mim e isso basta-me. Ia colocá-la na estante, mas talvez a mude para o quarto da Diana já que ela ainda não tem nenhum mealheiro...



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