quinta-feira, 10 de março de 2011

Os bastidores da nossa casa

Tentamos mostrar aqui nos blogs, o que temos de melhor. Seja sobre a nossa pessoa, seja a nossa casa. Quase nunca mostramos os nossos defeitos nem as divisões feias da nossa casa. Pois bem, hoje também não será o dia em que vou fazer isso (mas ando a planear um desafio adequado), mas decidi compartilhar os múltiplos projectos que me entretêm no momento.

Sou bastante criticada pelo meu marido: Deixas sempre tudo a meio ou aquelas calças vão ficar ali quanto tempo? Ao que eu respondo Aquilo não são calças, é uma futura almofada!


Ele não percebe que a inspiração não é assídua nem pontual. É rebelde, excêntrica, e não tem horas de chegar a casa. Não é arrumadinha nem consistente. E é por isso que os artistas são frequentemente chamados de malucos, lunáticos...

E por isso, tenho sempre várias ideias em mente ao mesmo tempo. E raramente começo e acabo qualquer coisa sem ter outras pelo meio.
Quer espreitar?

A mesa achada no lixo

A cadeira antiga para restauro

Este, não digo...

Duas latas de conserva a secar

As calças/almofada

Outra almofada

Tecidos, fitas, crochet...

Este projecto já está concluído. É do abat-jour havaian... perdão, glamoroso.

Algumas de vós já me perguntaram pela cadeira, ou pela mesa... Com calma isto vai. Mas ao sabor da inspiração.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Reinventar um Abat-Jour

Já tinha dito que encontro inspiração em diversos locais, e um deles são as retrosarias.
Encontrei numa retrosaria do meu bairro, um material diferente, super macio (parecem plumas) que é vendido para fazer um cachecol, e até traz instruções. Não é preciso tricotar, basta atar em sítios estratégicos.




Só que a minha ideia era outra. Pensei que poderia transformar um abat-jour, colando as tirinhas em torno do mesmo.

A cobaia
Começando por baixo, fui colando as tiras em torno do abat-jour, com cola Pattex transparente. Colei-as por camadas, em conjuntos de 6 voltas.
Devo ter demorado um total de quatro horas, para cobrir todo o abat-jour.
No final, devo confessar que fiquei um bocadinho desiludida. Tinha uma ideia diferente do que poderia ser o resultado final (o meu marido diz que parece um candeeiro havaiano...).
Oh well...! Nem sempre os projectos nos correm bem, ou como nós queremos. Neste caso, o resultado final ficou aquém das minha expectativas, mas sou a primeira a admiti-lo.

Esperava obter um design moderno, arrojado, vanguardista, e obtive... uma candeeiro havaiano. Bem, ao menos a minha filha adora: diz que é lindo e tãaaao macio, mãe!





Quatro (ou mais) horas de trabalho, um tubo e meio de cola, mais o valor das tirinhas... @#$%
Que venha o próximo! 
Mostrámos esta ideia em: Not Just a Housewife, Hope Studios, Blue Cricket Design, My Romantic Home

terça-feira, 8 de março de 2011

A Fada Borboleta e o Mija Pigoso

Pousou na nossa casa, uma Fada muito bonita e doce: A Fada Borboleta.



Depois, apareceu um ninja. Quando lhe perguntei o nome, ele respondeu de modo agressivo enquanto manejava a sua espada:
Cuidado, sou o Mija Pigoso!









Bom Carnaval! (E Feliz Dia da Mulher)


segunda-feira, 7 de março de 2011

O Melhor Rock Progressivo Português

Clique no vídeo abaixo e leia por favor, ao som da música.



O meu marido mostrou-me um artigo muito interessante e que me deixou completamente desarmada. Pensei que estivesse a exagerar, ou pior: a gozar comigo!

O artigo trata de um artista português, que em 1978, lança um disco chamado 10000 Anos Depois Entre Vénus e Marte, e com isto, foi um marco no Rock Progressivo Mundial, sendo considerado por uma revista americana (Billboard), como um dos 100 melhores álbuns de rock progressivo de sempre. Diz-se até que este álbum, influenciou o The Wall, dos Pink Floyd. Também a Rolling Stone, o considerou um dos melhores trabalhos de sempre do rock progressivo.
Esta obra teve pouquíssimo reconhecimento em Portugal, e o artista foi desencorajado pela sua editora, por considerar o trabalho pouco comercial. Isto levou ao fim precoce deste estilo, pelo artista e em Portugal.



Agora, se eu adicionar o nome José Cid, que sentido vai fazer neste contexto? Nenhum! Eu, que não gostava nada de José Cid, que só o associava à música do macaco e da banana... O meu marido concorda que isto está muito ao estilo de Peter Gabriel dos Génesis da época, e que muita da sonoridade é mesmo parecida com a dos Pink Floyd.
Ouvi o LP completo pela internet. As faixas são muito variadas, e ao estilo sci-fi. Se o quiser ouvir no vinil original, terá que procurar um bocado, e desembolsar mais de 500€ pelo disco.

O álbum trata da viagem de regresso á Terra de um casal, depois da destruição do Planeta. Ao som de sintentizadores, ouve-se a defesa de causas em favor do ambiente e contra a guerra.

Desencorajámos (eu ainda não tinha nascido) um artista muito á frente no seu tempo, que se viu obrigado a escrever cantiguinhas que o povo gostava, em vez de seguir a sua veia artística.
Fiquei fascinada com este álbum e ainda não me cansei de o ouvir.


domingo, 6 de março de 2011

Barrigada Cinematográfica

Esta semana, tirei a barriga de misérias e vi finalmente um lote de filmes que me despertavam curiosidade.

Gulliver's Travels, o mais fraquinho do lote. Infantil, idiota, péssimo casting. Só para crianças... ou para fãs ferrenhos do Jack Black.


The Town, tanto burburinho em torno deste filme não sei porquê. Boooring!


Righteous Kill, dois actores da velha guarda (De Niro e Al Pacino), interpretam dois polícias da velha guarda. Também para fãs, pouco emocionante, mas com um pequeno twist no final, para arrebitar, mas não o suficiente.

The King's Speech, o mais falado nos Óscares deste ano. Colin Firth ganhou o Óscar para melhor actor, mas eu gostei mais do desempenho de Lionel (Geoffrey Rush), o terapeuta de fala do Rei. Helena Bonham Carter (no papel de duquesa, mulher do Rei), também tem um grande desempenho (mas eu sou suspeita, já que sou fã dela). Os diálogos são inteligentes, têm sentido de humor e dão alma ao filme.



The Black Swan, não sei bem como descrever este thriller. Nem sei bem ainda se gostei ou não. Papel dificílimo, o da Natalie Portman (perfeita candidata e vencedora do Óscar, entre outros prémios). Na cena final, a bailarina por ela interpretada diz que esteve perfeita. E esteve mesmo.


The Tourist, uma Angelina Jolie muito feminina, inebriante, e um Johnny Depp charmoso (como sempre) mas cómico. Grande twist no final. Vale a pena.


Burn After Reading, trágico-cómico. Adorei um Brad Pitt muito palerma, e um George Clooney muito diferente do galã habitual. A história é simples, idiota, e é isso que dá piada a este filme.


The Social Network, a história do Facebook e do mais jovem bilionário do mundo. Diálogos muito rápidos (o protagonista parece despejar as ideias pela boca). Mas nada de especial.


The Mechanic, o meu filme preferido deste lote. Típico filme de homens, remake do filme de 1972, que tinha Charles Bronson no papel principal. O termo Mecânico, é aqui empregue no sentido de resolução de problemas, de forma limpa e eficiente. Um hitman protagonizado por um Jason Statham perfeccionista, sofisticado, carismático. Sou grande fã, e este é, provavelmente o meu filme preferido dele.




sexta-feira, 4 de março de 2011

Mistério no Terrário

No espaço de apenas dois dias, tenho a germinar no terrário, uma planta misteriosa.
A terra e as plantas que eu usei, vieram do nosso quintal. Coloquei tudo com muito cuidado, pois os rebentos eram muito jovens e frágeis. A terra também foi colocada com uma pequena colher, de modo que seja possível que alguma semente tenha apanhado boleia e estivesse agora a germinar dentro do frasco. Acontece, que pelo ritmo e pelo tamanho, aquilo mais parece um bolbo... Como é possível eu não ter visto?
E agora? O rebento está quase a chegar á tampa! Tenho pena, mas acho que vou ter de o transplantar para um vaso.
Em todo o caso, o resto das plantinhas parece estar a dar-se bem no ambiente fechado do terrário. Adicionei dois pequenos rebentos de malmequer, e pensava que o motivo de interesse fosse surgir quando (se) estes dessem pequenas flores. Agora tenho ali um apressadinho que me dá mais vontade de rir do que outra coisa...

Clicar na imagem para ampliar


Olha que esta...
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