segunda-feira, 9 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Tabuleiro Reciclado :: Como Pintar Laminados
Este objecto cor de laranja não é bem um tabuleiro. Comprei-o na area há vários anos, e na altura usava-o como fruteira. Depois deixei de gostar dele e usei-o dentro do armário para armazenar guardanapos (daqueles grandes).
No outro dia, andava eu a destralhar uma quantidade formidável de coisas quando peguei na tal caixa cor de laranja. Ia deitá-la fora quando me ocorreu uma ideia de reciclagem.
O laminado não deve ser lixado com as lixas habituais: corre-se o risco de danificar as arestas e expor o aglomerado ou o mdf. Eu usei um esfregão próprio para matizar todas as superfícies a pintar, mas pode usar um esfregão verde daqueles da loiça.
Pretende-se retirar o brilho para promover a aderência das tintas.
Consegue ver a diferença? O lado esquerdo foi esfregado e matizado, enquanto o lado direito permanece com o brilho original.
Depois de bem limpas as superfícies, deverá obrigatoriamente usar um primário. Não é um produto caro e garante uma qualidade e acabamento irrepreensíveis. Nos últimos trabalhos tenho utilizado este da marca própria da Leroy Merlin, que tem uma boa qualidade/preço.
Depois do primário, usei uma tinta acetinada Bege Lua, um branco quebrado para condizer melhor com o tecido que iria usar no fundo do tabuleiro. Deve aplicar pelo menos duas demãos de tinta.
Depois apliquei tinta dourada em todo o rebordo do tabuleiro para obter a combinação que eu imaginara: azul escuro, branco e dourado. (A tinta dourada vende-se em latinhas pequenas, da marca Titan.)
Usei também um bocado de couro que tinha cá em casa, e entrancei-o para criar umas pequenas pegas.
Só falta o tecido. Cortei um quadrado com a medida certa do fundo e usei a técnica da cómoda forrada a tecido para o fixar com cola de madeira. O tecido fica um bocado baço no princípio, mas não se preocupe porque depois de seco, volta à cor original.
Tcharan! Adorei este resultado... quem diria.
Como vamos de reciclagens aí por casa?
Boa semana!
No outro dia, andava eu a destralhar uma quantidade formidável de coisas quando peguei na tal caixa cor de laranja. Ia deitá-la fora quando me ocorreu uma ideia de reciclagem.
Já alguns leitores me perguntaram se é possível pintar laminados e/ou como fazê-lo.
O tratamento que dei a esta caixa mostra uma forma simples e eficaz de o fazer.
O laminado não deve ser lixado com as lixas habituais: corre-se o risco de danificar as arestas e expor o aglomerado ou o mdf. Eu usei um esfregão próprio para matizar todas as superfícies a pintar, mas pode usar um esfregão verde daqueles da loiça.
Pretende-se retirar o brilho para promover a aderência das tintas.
Consegue ver a diferença? O lado esquerdo foi esfregado e matizado, enquanto o lado direito permanece com o brilho original.
Depois de bem limpas as superfícies, deverá obrigatoriamente usar um primário. Não é um produto caro e garante uma qualidade e acabamento irrepreensíveis. Nos últimos trabalhos tenho utilizado este da marca própria da Leroy Merlin, que tem uma boa qualidade/preço.
Depois do primário, usei uma tinta acetinada Bege Lua, um branco quebrado para condizer melhor com o tecido que iria usar no fundo do tabuleiro. Deve aplicar pelo menos duas demãos de tinta.
Depois apliquei tinta dourada em todo o rebordo do tabuleiro para obter a combinação que eu imaginara: azul escuro, branco e dourado. (A tinta dourada vende-se em latinhas pequenas, da marca Titan.)
Usei também um bocado de couro que tinha cá em casa, e entrancei-o para criar umas pequenas pegas.
Só falta o tecido. Cortei um quadrado com a medida certa do fundo e usei a técnica da cómoda forrada a tecido para o fixar com cola de madeira. O tecido fica um bocado baço no princípio, mas não se preocupe porque depois de seco, volta à cor original.
Tcharan! Adorei este resultado... quem diria.
Como vamos de reciclagens aí por casa?
Boa semana!
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Espelho Reciclado
Quando solicitei a sua opinião sobre a cor a atribuir ao espelho do quarto do meu filho, a resposta mais votada foi o vermelho. A minha tendência também era o vermelho, os miúdos pediram vermelho, marido não gostou de encarnado.
Vai daí, pintei o espelho de branco.
Depois de o pintar, comprei uma cesta nova giríssima, para os brinquedos do meu filho. Mais pequena do que o cesto da tartaruga roto e desactualizado, e com um ar de praia muito cool.
Mas quando pendurei o espelho, achei que o conjunto ficava com um ar deslavado, desinteressante, demasiado branco e sem contraste.
Tirei logo o espelho e troquei-o com o do corredor, castanho. E agora iria pintar o espelho do corredor de vermelho para o colocar no quarto.
Ao retirar a fita, verifiquei que a tinta descolava por completo nas arestas interiores, parecia pastilha elástica. Tinha me esquecido de lixar essa área! Limpei toda essa tinta e não voltei a pintar. Deixei à cor da madeira e gostei do pormenor.
Porque é que não seguimos logo os nossos instintos?
Marido deu o braço a torcer e disse que ficava muito bem. Menino ficou feliz também.
Cesta de brinquedos com tampa, Casa.
Rato (a.k.a. Sr. Squeaky), Zara Home Kids
Obrigada pela sua opinião!
Vai daí, pintei o espelho de branco.
Depois de o pintar, comprei uma cesta nova giríssima, para os brinquedos do meu filho. Mais pequena do que o cesto da tartaruga roto e desactualizado, e com um ar de praia muito cool.
Mas quando pendurei o espelho, achei que o conjunto ficava com um ar deslavado, desinteressante, demasiado branco e sem contraste.
Tirei logo o espelho e troquei-o com o do corredor, castanho. E agora iria pintar o espelho do corredor de vermelho para o colocar no quarto.
Ao retirar a fita, verifiquei que a tinta descolava por completo nas arestas interiores, parecia pastilha elástica. Tinha me esquecido de lixar essa área! Limpei toda essa tinta e não voltei a pintar. Deixei à cor da madeira e gostei do pormenor.
Marido deu o braço a torcer e disse que ficava muito bem. Menino ficou feliz também.
Cesta de brinquedos com tampa, Casa.
Rato (a.k.a. Sr. Squeaky), Zara Home Kids
Obrigada pela sua opinião!
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Uma Jarra que se transforma em Vaso
Ofereceram-me uma planta muito bonita, com uma cor intensa e cujo nome desconheço. Já vi semelhantes em verde, mas esta é de um rosa forte, quase avermelhado.
Como é uma planta alta, achei que iria ficar bem numa jarra decorativa que já tinha cá em casa.
Para não danificar a jarra com a terra e a humidade, usei uma garrafa plástica daquelas de refrigerante (pet) para servir de vaso interior.
Primeiro, encolhi a garrafa (que era demasiado larga) com o vapor da máquina de café. Cortei-a à medida e fiz uns furinhos no fundo com um ferro quente. Coloquei uns pedacinhos de barro no fundo, para melhor drenagem e pronto: um vaso diferente para uma planta diferente.
Boa semana!
Como é uma planta alta, achei que iria ficar bem numa jarra decorativa que já tinha cá em casa.
Para não danificar a jarra com a terra e a humidade, usei uma garrafa plástica daquelas de refrigerante (pet) para servir de vaso interior.
Primeiro, encolhi a garrafa (que era demasiado larga) com o vapor da máquina de café. Cortei-a à medida e fiz uns furinhos no fundo com um ferro quente. Coloquei uns pedacinhos de barro no fundo, para melhor drenagem e pronto: um vaso diferente para uma planta diferente.
Boa semana!
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Remo Decorativo Restaurado :: Decorative Oar
As recentes alterações feitas no quarto no nosso filho têm um pouco de inspiração náutica, mas nada temático nem planeado. (Não é preciso seguir um tema para fazer funcionar uma combinação de artigos que gostamos.)
À medida que adicionava as riscas nas gavetas do roupeiro e na capa de edredão é que me apercebi do rumo que a decoração estava a tomar.
Quando comecei a pensar em toldos de praia (por causa das riscas) e em bolas de Berlim, ocorreu-me que poderia adicionar algo inusitado e icónico. Foi quando comecei a procurar por um remo para restaurar.
Quando os meus vizinhos me trouxeram este remo velho e deteriorado, imaginei logo como o queria... e o trabalho que teria pela frente.
Não foi muito simples prepará-lo para a pintura: trazia muitos remendos com parafusos apodrecidos em ambos os lados, teve de ser desmanchado e voltado a colar, e as várias camadas de tinta tiveram de ser removidas com decapantes e lixadeira.
Não quisemos deixar o remo como novo, porque afinal, qual era a graça disso? É um remo velho com um carisma próprio, e eu não queria alterar isso. Mas ainda assim, rejuvenesceu uns bons anos...
Foi pintado com tinta branca diluída para um acabamento ligeiramente translúcido. Depois foi a vez das riscas. Usei tintas que já tinha e que achei que ficariam bem entre si e ao mesmo tempo, com a decoração do quarto. Os dígitos foram feitos com uns stencils metálicos. Escolhi o número 8 porque tem grande significado para mim.
E já está pronto no quarto do rapaz. Quando adquirirmos uma cama maior (o que está para breve, creio), suponho que colocarei o remo na horizontal.
Agora, acorrei por favor em meu auxílio. A minha inspiração pifou e, por mais voltas que dê, não consigo escolher uma cor mais apropriada para o espelho que fica ao lado. Branco, cinza, vermelho? Ou nenhuma destas? Riscas! Não sei...
Boa semana!
À medida que adicionava as riscas nas gavetas do roupeiro e na capa de edredão é que me apercebi do rumo que a decoração estava a tomar.
Quando comecei a pensar em toldos de praia (por causa das riscas) e em bolas de Berlim, ocorreu-me que poderia adicionar algo inusitado e icónico. Foi quando comecei a procurar por um remo para restaurar.
Quando os meus vizinhos me trouxeram este remo velho e deteriorado, imaginei logo como o queria... e o trabalho que teria pela frente.
Não foi muito simples prepará-lo para a pintura: trazia muitos remendos com parafusos apodrecidos em ambos os lados, teve de ser desmanchado e voltado a colar, e as várias camadas de tinta tiveram de ser removidas com decapantes e lixadeira.
Não quisemos deixar o remo como novo, porque afinal, qual era a graça disso? É um remo velho com um carisma próprio, e eu não queria alterar isso. Mas ainda assim, rejuvenesceu uns bons anos...
Foi pintado com tinta branca diluída para um acabamento ligeiramente translúcido. Depois foi a vez das riscas. Usei tintas que já tinha e que achei que ficariam bem entre si e ao mesmo tempo, com a decoração do quarto. Os dígitos foram feitos com uns stencils metálicos. Escolhi o número 8 porque tem grande significado para mim.
Agora, acorrei por favor em meu auxílio. A minha inspiração pifou e, por mais voltas que dê, não consigo escolher uma cor mais apropriada para o espelho que fica ao lado. Branco, cinza, vermelho? Ou nenhuma destas? Riscas! Não sei...
Boa semana!
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Candeeiro feito com Cordel
A lanterna de papel do quarto do nosso filho já estava a precisar de reforma.
Com o passar dos anos, o papel foi ficando mais frágil e os acidentes provocados por um menino que brinca
Vi esta ideia no Pinterest e achei que era o ideal para aquela divisão: o quarto iria ficar com mais luz, com um candeeiro giro e barato.
Os materiais que usámos foram: uma bola insuflável daquelas de praia, duas meadas de fio de algodão branco e uma embalagem de endurecedor têxtil.
Primeiro dobei dois novelos para a linha ser fácil de utilizar.
Concebemos um sistema para ir molhando o fio no endurecedor e ao mesmo tempo deixá-lo espremido. Valeu-nos um trabalho limpinho (nem um pingo no chão), e passível de ser feito por uma pessoa sozinha (se bem que é mais fácil fazê-lo a dois: um enrola à volta da bola enquanto o outro vai puxando o fio). O novelo fica dentro de um saco, e vai desenrolando sozinho.
Desenhámos uma circunferência no topo, com a medida certa para aproveitar o sistema de suspensão da lanterna; e pendurámos a bola para ser mais fácil trabalhar nela. Embrulhámo-la em película aderente. Não creio que este passo seja absolutamente necessário, mas a verdade é que depois de tudo pronto, nada ficou agarrado à trama.
O mais difícil é começar, porque a linha escorrega um pouco. Vai-se enrolando em toda a volta, da forma mais homogénea possível, efectuando tangentes à circunferência desenhada.
O candeeiro vai ficar a secar pelo menos 24 horas, e por isso é boa ideia suspendê-lo de alguma forma durante a execução e posterior secagem.
Depois de esperar ansiosamente durante o tempo recomendado, está na hora de verificar se resultou. É só esvaziar a bola cuidadosamente e retirá-la pela abertura no topo.
Sucesso! As linhas ficaram todas rígidas e entrelaçadas entre si formando um globo resistente e compacto.
Cosi o aro metálico que retirei da lanterna velha na abertura do candeeiro com o mesmo fio de algodão utilizado para um bonito acabamento. Depois foi só colocar nos apoios da suspensão antiga e já está. Palmadinha no nosso ombro!
Boa semana!
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