quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Organizar T-Shirts e Camisolas

As gavetas do roupeiro do meu filho (que na verdade já foi um dos módulos do móvel da sala) dão-me muito jeito para arrumar a maioria das suas roupas.

Mas havia um problema: as roupas empilhadas facilmente chegavam ao cimo da gaveta, deixando ao mesmo tempo bastante espaço em volta. Cheguei a dobrar as peças de forma a que coubessem todas nos espaços livres que ficam atrás, por exemplo, mas depois não conseguia ver bem tudo o que havia.


Antes, tinha as peças colocadas em escadinha, como se pode ver na imagem acima. Conseguia ver todas as t-shirts e aproveitar melhor o espaço morto atrás, mas comecei a achar que devia haver uma forma melhor, e lembrei-me de como organizo as meias cá em casa.

Não precisei dos separadores, apenas dobrei as t-shirts de forma a que possa colocá-las desta forma:


T-shirts de manga curta à esquerda e ao meio, t-shirts de manga comprida à direita.


Também fiz os mesmo na gaveta das malhas e sweatshirts.


Esta forma de organizar funcionou lindamente: o meu filho consegue escolher melhor o que prefere vestir sem desarrumar tudo, e a roupa, apesar de ter mais uma dobra, fica menos amassada do que antes. E as gavetas dão mais gosto a usar!




segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Taça de Ágata com Orla Dourada

Uma tacinha artesanal feita de ágata, com uma falha e resíduos de cola...hum.


Esta peça foi-me oferecida assim, já com estes resíduos de cola de contacto e sem os fragmentos. É um objecto muito interessante que merecia ser melhorado, ao invés de ir para o lixo ou ficar enfiado no fundo de uma gaveta. Além do mais, fiquei espantada com o que pedem neste site por uma peça semelhante (mas que raio!?), e eu tenho duas destas. (A outra tacinha é um pouco mais pequena e está perfeita).

Há tempos vi num blog uma ideia perfeita para reabilitar esta tacinha. No blog em questão (que encontrei através do Pinterest), a autora folheou a ouro a borda rugosa de umas bases de ágata. Eu não vou folhear, mas o efeito final será bastante semelhante.

Ora bem, o primeiro passo era remover aquela cola horrível.
Usei uma lâmina específica para raspar resíduos em vidro. Foi um trabalho que requereu alguma paciência e gentileza para não danificar o polimento. Saiu praticamente tudo e não foi necessário o uso de solventes (de qualquer modo, a cola era tão velha e estava tão rija que iria ser muito difícil removê-la desse modo).


O segundo passo é o mais divertido: pintar a orla tosca da pedra e vislumbrar o que será o resultado final. Usei um pincel pequeno de cerdas duras e tinta acrílica dourada (a mesma que utilizei no pote rústico).


E o resultado final. Adoro!





Boa semana

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Para os doentes de Crohn, todas as piadas sobre este tema são boas

Quem é que se esqueceu de puxar o autoclismo? - pergunto chateada.
O meu filho aproxima-se e diz: Eu não fui, que eu não faço assim essas pepitas...

Claro, que cabeça a minha. Quando é ele, até recados deixamos uns aos outros.




segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Recuperar uma Dracaena :: (Ou como não desistir de um ser vivo)

Tenho a sorte que algumas pessoas me perguntem se quero algo antes de deitarem fora certas coisas.

Esta dracaena estava muito felosa e ia para o lixo. Eu vi que ela estava boa em cima e aceitei ficar com ela. Muitas vezes, o problema destas plantas é que ficam muito altas mas com um caule despido. Esta não estava despida, mas tinhas as folhas de baixo muito estragadas.
Numa parte coberta do nosso quintal, tenho uma espécie de enfermaria de plantas que não estão nas melhores condições, e elas costumam recuperar lá.






As dracaenas são espécies bastante resistentes e pegam muito bem através de estaca. 
O que fiz foi cortar o caule e livrar-me de todas as folhas velhas. Não é imprescindível colocar a planta a ganhar raízes em água: basta colocar o caule cortado directamente na terra e regar para ela ficar pronta. E o caule que ficou no vaso velho não vai para o lixo: se tudo correr bem, sairão alguns rebentos que farão uma planta nova.



Depois de limpar bem as folhas que estavam sujas de pó e excrementos de insectos (coitadinha, estava uma lástima) com um pano húmido, passei um disco de algodão embebido em leite em todas as folhas. As folhas ficam incrivelmente brilhantes.


E aqui está ela, orgulhosa e no seu novo lar, ao lado de uma colega que resgatei do lixo da minha rua há uns anos.




Agora não iriam para o lixo, não...


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Vasinho Forrado com Tecido

Esta é uma ideia para mudar o visual de um vasinho: usar tecido para o forrar.
(Encontrei inspiração neste site que contém outras 15 formas de transformar estes vasinhos em peças muito bonitas e diferentes.)


A técnica que utilizei é a mesma da cómoda forrada a tecido do quarto da nossa filha.

Primeiro pintei o vasinho de branco para não se ver o padrão antigo através do tecido. Mas não é preciso gastar muita tinta nem deixar um primor, apenas o suficiente para tapar as cores.


O padrão em torno do vaso não fica certo, pois o tecido é aplicado em viés, para não fazer pregas.



Aproveitei também para reenvasar uma violeta que vou utilizar neste vasinho.
Coloquei-a num vaso de plástico daqueles que vêm com as plantas quando a adquirimos, e foi a solução ideal pois assim não danifico nem sujo o tecido, e ao mesmo tempo posso escorrer a água excedente da rega (coisa que não acontecia com o vaso anterior da violeta). Comigo as plantas nunca morrem de sede. (Quando) morrem é sempre afogadas.


E cá está o vasinho forrado, a alegrar a nossa entrada. O tecido é Tilda e combina com o assento da banqueta que forrei há tempos. (Este tecido fazia parte das sobras desse trabalho.)




Participamos com esta ideia no desafio do Goldie.


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Painel de Porta 3 em 1

Este é um projecto tão antigo que eu pensei que nunca ficaria concretizado.

Para melhor entendimento, mostro uma fotografia do «antes»:


Este é o muro do lado de fora da nossa casa.
Um moldura de caixa de correio velha, uma numeração velha e uma campainha não tão velha mas que foi colocada para remediar por uns tempos e foi ficando até o botão apodrecer (e deixar de funcionar!). Ah, e tudo torto e desencontrado. Uma lástima.

Eu e o meu marido desenhámos então uma placa que englobasse todos estes itens mas de forma simples e harmoniosa. Porquê uma placa? Assim que a campainha, a numeração e a moldura fossem retirados iriam ficar á vista uma série de recortes e furos na pedra, que tinham de ser tapados de alguma forma. Uma placa deste género iria resolver todos esses problemas e ainda oferecer um acabamento mais actual.

Um amigo nosso forneceu o alumínio, fez os recortes e furos necessários e pintou com tinta epoxi branca. Visto que o painel vai ficar exposto aos agentes atmosféricos, esta tinta oferece mais garantias de durabilidade a longo prazo.



A moldura para o correio e a numeração têm ambas acabamento cromado e foram adquiridas via eBay.
As imagens mostram já a placa com a moldura e a pequena campainha montadas. O botão simples foi propositadamente escolhido para um conjunto minimalista e funcional.

Retirar os elementos que estavam chumbados na pedra não foi fácil, e foi preciso modificar um pouco o formato da entrada do correio, que era demasiado estreito.



A caixa do correio foi então rebocada com cimento e ficou com um acabamento interior muito melhor do que anteriormente.
Depois das ligações da campainha feitas, e de tudo montado é este o resultado.




Nem campainha tivemos durante mais de um mês (desde o Natal), e agora tenho este lindo conjunto simples, bonito e funcional. Os meus vizinhos (que também têm os elementos todos antigos e desencontrados) vão roer-se de inveja.

Estou tão mas tão feliz com este resultado!
Mas provavelmente, não tão feliz como esta singela plantinha que arranjou este cantinho no nosso muro para seu lar.


Boa semana!


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