Um dia destes vivi uma das situações mais embaraçosas de sempre. Até já tive pesadelos do género, mas desta vez foi mesmo a sério.
Ora, seria de esperar que uma rapariga que já fez centenas de análises, consultas e exames embaraçosos e invasivos nos últimos dois anos estivesse preparada para mais aquele exame.
Mais uma TAC, nada de especial.
Mas quando o técnico me traz uma bata de pano curtinha, e me diz para ficar apenas de roupa interior e sapatos é que se deu o clique. Carla, não fizeste a depilação.
A sério? - dizia para mim mesma no gabinete. Eu já suava.
Depois pensei: vou entrar ali como se nada fosse. Pode ser que a sala seja escura.
Qual quê! Aquelas lâmpadas potentíssimas na sala permitiam ver de forma exemplar toda e qualquer fibra de pó no ar, quanto mais a quantidade fantástica de folículos pilosos dos meus membros inferiores.
Deitei-me e fiz o exame. Aquele anel gigante do tomógrafo nem me pareceu tão assustador desta vez. Só pensava em sair dali o mais depressa possível.
O exame acaba e vem uma técnica ter comigo para me ajudar a descer do aparelho. Eu ali estendida naquela triste figura: bata de pano reduzida, pernas peludas e sapatos calçados (os sapatos ainda tornavam a cena mais caricata)... de repente defini a minha estratégia: Carlinha, vais-te levantar de queixo erguido e caminhar para fora da sala como se envergasses o último grito da moda.
E assim foi. A tipa ainda fitou a zona crítica (vulgo, os membros hirsutos) por dois segundos (que pareceram mais longos que todas as temporadas do Doctor Who juntas), mas eu perguntei olhando-a nos olhos se estava tudo bem e se me podia vestir.
Caminhei para o gabinete com a postura estóica combinada mentalmente e vesti-me finalmente. Não me lembro bem dos instantes seguintes passados naquele exíguo espaço, mas lembro-me que proferi uns espécimes de vernáculo bem cabeludos, capazes de deixar orgulhoso qualquer líder de claque de futebol.
Enfim, pode ser que um dia ainda me venha a rir disto.
Depois veio o resultado da TAC.
Finalmente tenho o diagnóstico para o mal que me aflige nos últimos anos. Não é nada de muito grave, mas ninguém gosta de saber que tem um problema crónico: Doença de Crohn.
Sinto uma espécie de estranho alívio por finalmente saber a causa da minha anemia, perda de peso (cheguei aos 47kg), cansaço, problemas intestinais, febre, entre outros.
Já estou a ser medicada e assim será... bem, para sempre. A doença não tem cura e é auto-imune, o que significa que o meu organismo é o próprio responsável por esta condição que provoca uma inflamação grave do intestino. Todos os outros sintomas são consequência da inevitável anemia.
Estou a tomar anti-inflamatórios e irei em breve tomar imunossupressores. Esses é que me assustam um pouco: são á base de corticóides e irão diminuir a resposta do meu sistema imunitário, tornando-o mais susceptível a infeções (doente já eu ando, pá!). Um aumento de peso também é possível, além de outros efeitos secundários...
Não tenho andado muito feliz com isto, como é óbvio. Não tenho tido vontade de actualizar o blog, mas agora sinto-me com mais força e até irei fazer posts diferentes do habitual.
Até já!
Ora, seria de esperar que uma rapariga que já fez centenas de análises, consultas e exames embaraçosos e invasivos nos últimos dois anos estivesse preparada para mais aquele exame.
Mais uma TAC, nada de especial.
Mas quando o técnico me traz uma bata de pano curtinha, e me diz para ficar apenas de roupa interior e sapatos é que se deu o clique. Carla, não fizeste a depilação.
A sério? - dizia para mim mesma no gabinete. Eu já suava.
Depois pensei: vou entrar ali como se nada fosse. Pode ser que a sala seja escura.
Qual quê! Aquelas lâmpadas potentíssimas na sala permitiam ver de forma exemplar toda e qualquer fibra de pó no ar, quanto mais a quantidade fantástica de folículos pilosos dos meus membros inferiores.
Deitei-me e fiz o exame. Aquele anel gigante do tomógrafo nem me pareceu tão assustador desta vez. Só pensava em sair dali o mais depressa possível.
O exame acaba e vem uma técnica ter comigo para me ajudar a descer do aparelho. Eu ali estendida naquela triste figura: bata de pano reduzida, pernas peludas e sapatos calçados (os sapatos ainda tornavam a cena mais caricata)... de repente defini a minha estratégia: Carlinha, vais-te levantar de queixo erguido e caminhar para fora da sala como se envergasses o último grito da moda.
E assim foi. A tipa ainda fitou a zona crítica (vulgo, os membros hirsutos) por dois segundos (que pareceram mais longos que todas as temporadas do Doctor Who juntas), mas eu perguntei olhando-a nos olhos se estava tudo bem e se me podia vestir.
Caminhei para o gabinete com a postura estóica combinada mentalmente e vesti-me finalmente. Não me lembro bem dos instantes seguintes passados naquele exíguo espaço, mas lembro-me que proferi uns espécimes de vernáculo bem cabeludos, capazes de deixar orgulhoso qualquer líder de claque de futebol.
Enfim, pode ser que um dia ainda me venha a rir disto.
: : : : : : : : :
Finalmente tenho o diagnóstico para o mal que me aflige nos últimos anos. Não é nada de muito grave, mas ninguém gosta de saber que tem um problema crónico: Doença de Crohn.
Sinto uma espécie de estranho alívio por finalmente saber a causa da minha anemia, perda de peso (cheguei aos 47kg), cansaço, problemas intestinais, febre, entre outros.
Já estou a ser medicada e assim será... bem, para sempre. A doença não tem cura e é auto-imune, o que significa que o meu organismo é o próprio responsável por esta condição que provoca uma inflamação grave do intestino. Todos os outros sintomas são consequência da inevitável anemia.
Estou a tomar anti-inflamatórios e irei em breve tomar imunossupressores. Esses é que me assustam um pouco: são á base de corticóides e irão diminuir a resposta do meu sistema imunitário, tornando-o mais susceptível a infeções (doente já eu ando, pá!). Um aumento de peso também é possível, além de outros efeitos secundários...
Não tenho andado muito feliz com isto, como é óbvio. Não tenho tido vontade de actualizar o blog, mas agora sinto-me com mais força e até irei fazer posts diferentes do habitual.
Até já!
Pelo menos mantens o bom humor.;)
ResponderEliminarSe aceitares um conselho, porque não procuras um homeopata ou naturopata para lhe pedires uma opinião?
Pelo menos ele pode te receitar alguma coisa para reforçar as tuas defesas.
Bejinhos
Ainda terei de fazer outros exames (como o teste de Mantoux) antes de começar a toma dos imunossupressores. Penso que este tipo de medicamentos não tem efeitos tão debilitantes como antigamente, mas é bom prevenirmo-nos. Obrigada pelo teu conselho, vou ter isso em mente. Beijinho.
EliminarCarla, conheço uma pessoa com essa doença, e no inicio foi complicado mas agora é como se nada fosse.
ResponderEliminarVais levar algum tempo até teres pleno controlo de tudo, mas irás chegar lá :)
Força e agarra-te ao que gostas para nesta fase te dar mais ânimo :)
Beijinhos grandes
Também começo a conhecer várias pessoas que sofrem do mesmo, e todas nós vivemos a doença de forma diferente. Eu por exemplo não tenho restrições alimentares. Ufa!
EliminarEu até estou otimista, não me entendas mal. Fiquei foi triste por uns tempos.
Beijinho
Carlinha, o que eu me ri com a história da TAC e de toda a cena. Só me via numa situação dessas e em como reagiria. Uma pessoa só se ri com o mal dos outros :P
ResponderEliminarQuanto ao resto, eu percebo que estejas desalentada. Não é fácil lidar com uma doença crónica. Eu também tenho uma bem tramada. Sofro de endometriose profunda. Sou obrigada a não menstruar e aumentei de peso à conta disso. Mas há males piores e sinto-me uma felizarda por respirar e poder usufruir de muitas coisas boas que outros não têm sequer o privilégio de as poder ter.
Beijinhos e tudo a correr bem desse lado.
Obrigada por partilhares o teu testemunho Luarte.
EliminarNão mata mas mói, como se costuma dizer. Fiquei aborrecida e ando mais calada. Estou a digerir a informação e tento não fazer pesquisas sobre o assunto. Mas estou a melhorar e começa a apetecer-me de novo actualizar o blog e conversar com as pessoas.
Obrigada e um beijinho para ti também.
Amiga, primeiro fazes-nos rir, depois lanças a bomba, espero sinceramente que tudo corra pelo melhor e consigas sempre viver com este problema da melhor forma.
ResponderEliminarBeijinho
A ideia era mesmo levar isto com ânimo leve :) Se eu lesse esta história num outro blog, provavelmente iria rir bastante. Ou até daqui a uns tempos possa rir com aquilo, but not yet...
EliminarBeijo
Eu que nem sou muito peluda ia querer desaparecer de certeza :D
ResponderEliminarQuanto à doença, ninguém gosta de descobrir que tem um doença crónica mas o espírito com que se enfrenta a situação determina muito o poder que teremos sobre ela. Por isso, força positiva!
E confesso que tb partilho da opinião da Poupadinha. Num mundo cada vez mais artificial como o nosso não custa nada tentar um equilibrio por vias mais naturistas...
Bjinhos,
A situação foi horrível, digna dos meus «melhores» pesadelos. Uma pessoa já se sente tão vulnerável naqueles ambientes e com aquelas incertezas...
EliminarIrei sem dúvida tentar saber mais sobre os tratamentos. Nem sou de ir logo correr a tomar um comprimido para a dor de cabeça, agora tenho estas chatices todas com uma data de efeitos secundários. O meu estômago já se ressentiu no início, agora está melhor.
Obrigada e beijinhos
Imagino o embaraço, fartei-me de rir com a história da depilação :)
ResponderEliminarQuanto ao resto infelizmente também conheço a sensação de receber uma noticia semelhante: doença crónica auto-imune, parece que desaba o mundo na nossa cabeça, no inicio não é fácil eu não aceitei e a maior parte das vezes tento não pensar no assunto para não ir abaixo, é viver a vida sentindo gratidão pelo que se tem e acreditar que vai correr tudo bem.
beijinhos
Disseste-o muito bem Sónia.Eu já passei por diversas fases mesmo tendo acabado de receber a notícia.
EliminarE aquela luz potente, senhores... aquela luz!
Tudo de bom para ti. Um beijinho
(Comentário original)
ResponderEliminarOlá Carla, já sou seguidora do blog há algum tempo mas ainda nunca tinha comentado, ams como por coincidência eu também tenho doença de Crohn, foi-me diagnosticada em 2003 depois de meses de dores e mal estar permanente. O primeiro ano foi difícil até porque eu tenho uma doença articular associada (o que acontece às vezes)e estive com uma crise articular algumas semanas. Tomei medicamentos durante uma ano mas agora só tomo em SOS, tenho muito cuidado com a alimentação e tento ter uma vida regrada e calma ( dentro do possivel) e dormir bem... Claro que como diz o meu médico que é especialista em Crohn, não há doenças há doentes, e as lesões a nivel intestinal podem ser maiores ou menores e no meu caso é pequena.
Não é uma noticia boa..mas há piores e aprende-se a viver com ela..qualquer coisa diga !
Força e as melhoras
bjs
Obrigada pelo testemunho Teresa.
Eu não tenho restrições alimentares por enquanto, felizmente.
O tamanho da minha lesão tem mais de um palmo de extensão e apresenta algum espessamento. Estima-se que eu já tenha este problema há mais de 10 anos, e que foi evoluindo lentamente até 2010, data em que iniciei os exames por me encontrar de rastos, física e emocionalmente. Na altura até pensei que fosse uma depressão.
Ainda estou numa fase inicial de conhecimento da doença, e agradeço a sua disponibilidade. Abraço
Depois de uma situação desta, pelo menos desanuviaste um pouco :)
ResponderEliminarEspero que consigas lidar bem (dentro do possível) com a doença... muita força :)
Beijinhos grandes
Parabéns em primeiro lugar pelo teu bom humor e força.
ResponderEliminarTendo para digerir uma noticia destas e ainda assim escrever um texto que nos faz rir é de louvar.
Desejo que tudo de corra pelo melhor.
Beijos
Um dia feliz
Carla,
ResponderEliminarEspero que corra tudo pelo melhor! Conheço uma pessoa com essa doença e faz a vida normalíssima, é só questão de estares mais atenta.
Vais ver que daqui a uns tempos nem te lembras que a tens.
Beijinho,
Filipa
www.welc-home.blogspot.pt
Hehehehe...
ResponderEliminarSabes Carla, já me aconteceu o mesmo, fui toda feita a uma consulta de rotina e diz o médico para mim, como anda muito ansiosa, vamos ali ao gabinete do lado fazer um electrocardiograma. HÃ!!!, fiquei sem ponta de sangue, pensar que tinha que baixar as meias e mostrar a quantidade de pêlo que habitava a minha perna!!!
Desejo sinceramente que tudo corra pelo melhor.
Bjs e força,
MJ
Que corra tudo bem :) Que continues com essa boa disposição e que assim dês uma rasteira nessa maldita doença.
ResponderEliminarUm beijinho muito grande e muita força para ti e para a tua familia que te apoia.
Espero que corra tudo pelo melhor e que continues com essa boa disposição. Força!
ResponderEliminarForça Carla! Vai td correr bem!!!! Tens é de continuar com ânimo porque a vida continua! Força!!! Beijinhos
ResponderEliminarCarla
hahaha... aconteceu parecido comigo quando fui estudar longe da cidade onde moro. A certa altura da primeira aula do ano disseram-nos que se tratava de uma aula trote e que o professor de verdade estaria por chegar. Enquanto isso, os veteranos da faculdade promoveram um jogo de futebol na rua, de moços contra moças, e a bola era um côco verde. Até aí tudo bem, mas nos informaram que teríamos que jogar, as moças, com os sutiãs por cima das camisetas, e os moços, com as cuecas por cima das calças.
ResponderEliminarMuito menina que era, fiquei horrorizada, e logo depois da aula, liguei para minha mãe, achando que ela iria me apoias naquela "indecência". Mas, para meu espanto naquela época, ela só me perguntou: "Não estava com aqueles sutiãs velhos que já começam a soltar os elásticos, né?"
Lembrei-me disso ao ler sua história... rsrsrsrsrs
E quanto ao probleminha de saúde, vais tirar de letra, vais ver... :)
Fique bem!
Beijo Brasileiro.
www.maosdapati.blogspot.com
Carlinha, conheço a doença porque a tem um tio meu e eu própria fiz exames de despiste (não se confirmou tenho apenas síndrome do colon irritável). O meu tio foi diagnosticado há muitos anos e com os devidos cuidados faz uma vida normal saudável e feliz! Tudo de bom, beijinhos
ResponderEliminarBeijinho e força para si Carla ;)
ResponderEliminarQuerida Carla, estava eu a rir a bom rir com a cena "cabeluda" e acabas com uma noticia ta pouco divertida. Desejo que tenhas muita determinacao e vontade vencer esta adversidade que tenho a certeza que como grande mulher que pareces ser, tiraras isto de letra. Um grande beijinho e bola pra frente... que atras vem gente.
ResponderEliminarTens o meu email se algum dia te apetecer desabafar ;)
Pensa que agora já sabes o que tens e que podes tomar medidas para combater os sintomas. A minha tia toda a vida viveu com essa doença, claro que ela diz que no inicio é dificil mas que depois se torna uma coisa normal... Ela tem muito cuidado com a alimentação mas tirando isso faz uma vida perfeitamente normal. É uma maluca e está sempre pronta para a galhofa... :-)
ResponderEliminarO que interessa é começares a sentir-te bem.
Muita força.
Beijinho.
Fartei-me de rir com a situação, estava a imaginar-me no teu lugar! Meu Deus! Em relação ao resto, espero que corra tudo bem, o melhor possível mesmo.
ResponderEliminarCarla ainda não ando muito nestes médicos, mas quando vou, eu já fico nervosa um dia antes, nem consigo dormir, ainda não me acostumei com isso.
ResponderEliminarEnquanto a sua saúde. Sabes que és guerreira e vai conseguir passar por cima de tudo isso!
Força, linda! Que tudo corra pelo melhor e vai com calma! Para te animar um pouco (espero!), e ainda falando da tua peripécia do exame, digo-te que conheço uma rapariga que passou pelo mesmo (não, por acaso não fui eu!! Mas bem podia ter sido!) só que ela, para além de passar pela vergonha de se ver praticamente despida e peluda até dizer chega, ainda passou pela vergonha de, nesse dia, levar vestidas umas cuecas com o Snoopy!! Estás a imaginar a figurinha, não?! Eheheh! Beijinhos.
ResponderEliminarCarla, espero que não leve a mal, mas já me ri com a sua história :) Sigo o seu blog e as suas sugestões que até já coloquei várias vezes em prática, mas nunca escrevi aqui, mas hoje perante a seu humor perante uma situação tão complicada tive de o fazer, para lhe dizer obrigada por partilhar as suas ideias e parte da sua vida com os que estão do outro lado do computador e desejar que corra tudo pelo melhor. Mantenha sempre esse humor. Maria
ResponderEliminarMaria, desde já obrigada pelo seu primeiro comentário no blog.
EliminarEu não quis deixar ninguém constrangido, e por isso mesmo é que contei o episódio infeliz que terá a sua graça... se achou engraçado ria á vontade :) Ele serviu mesmo para desanuviar. Se não tivesse ocorrido o momento cabeludo, muito provavelmente eu não teria contado o meu historial clínico.
Por isso ria sempre e muito!
Um beijinho.
ola carla ... eu nao costumo comentar muito o teu blog ... mas leio smpre ate o tenho na minha barra de marcadores =) .. acho que sim que deves continuar a actualizar o blog .. pensa que pelo menos eh uma distraxao de tudo =) i força .... =) muita força ...a vida vai continuar a sorrir te apesar de tudo =) beijinhos grandes =)
ResponderEliminarCarlinha como dizem e é verdade vêem se caras e não se vêem corações.
ResponderEliminar"Pelo menos já sabes o que tens "
Vai daqui um abraço forte com boa ENERGIA ,considero te uma LUTADORA e sei que mais uma vez vais tirar algo de bom desta experiencia
Muita força minha querida ,obrigada pela partilha
Um bj grande
Lulu
Já deu para rir...
ResponderEliminarSituação parecida? no ginecologista! Ia SÓ para mostrar uns exames e..., dispa-se que vou observá-la!?!?!?
Fiz de conta que não era nada comigo e engoli em seco.
Quanto à doença, e pensando que só vivemos um dia de cada vez, é ter calma e nunca deixar de acreditar.
Um Beijo
Maria
Olá Carla, tenho uma pessoa muito chegada com o mesmo diagnóstico. É claro que ninguém gosta de ouvir que tem uma doença crónica mas coragem. Existe uma fase de habituação mas é possível levar uma vida normal. Beijinhos e abraços,
ResponderEliminarOlá Carla!
ResponderEliminarA algum tempo não passava por aqui, mas não esqueço o caminho e venho sempre que o tempo permite.
Ainda me ri com o texto, ser mulher não é fácil, só nos resta rir, hahaha...
Pois, mas aí vem a questão da saúde e realmente é complicado receber a notícia de que se tem uma doença crónica. Mas, como "ser mulher não é fácil", nós temos uma força gigante e acabamos por ultrapassar tudo com um sorriso no rosto :D
Uma amiga da minha cunhada ficou a saber que tem este mesmo problema teu, foi medicada e fará exames de rotina, a médica disse-lhe que em breve todos os sintomas indesejáveis vão abrandar fortemente, por isso não é mesmo para ficares preocupada Carla, além disso a medicina está muito avançada em vários campos.
Bom...apesar de não nos conhecermos, daqui vai um abracinho apertado e força!
Beijinhos e bom fim de semana,
Patricia.
Essa troca de experiências deve ser muito interessante, e nunca me tinha ocorrido que pudesse haver grupos desses para este mal, hei-de averiguar.
ResponderEliminarRealmente a perna peluda é de matar de vergonha... Quando fui tirar as ligaduras da minha cirurgia depilei-me o melhor que podia antes de ir. E depois sou apanhada de surpresa numa rotina destas... Enfim, as melhoras para ti e que recuperes muito rápido. Obrigada pelas palavras, beijinho.
Ora bolas Carla! Mas sabes... do mal o menos. Vais ter de aprender a viver com "ela" e pelo que sei a dieta é muito importante. Também tenho anemia mas o porquê ainda não foi descoberto. Um grande beijinho e deixa lá a perna peluda... não é agradável, é verdade mas adorei a tua atitude! Um abraço doce, Dulce
ResponderEliminarQuerida Amiga
ResponderEliminarMuita força !!!Nunca esqueça que Deus está acima de tudo, e nada acontece se não for para o nosso próprio crescimento. Tudo se resolve a seu tempo com coragem e muita fé. Beijo Telma
Olá Carla,
ResponderEliminarFartei-me de rir com a cena da perna-peluda, já me aconteceu uma parecida ;)
Também tenho a doença de Crohn, foi-me diagnosticada aos 14 anos. Na altura fiquei triste e chocada, mas aprendi a viver com ela e, com a medicação certa, segui com a minha vida :)
Também vais conseguir seguir com a tua vida, muita força e não desanimes ;)
Beijinhos
Olha gostei mais de ler a primeira parte....agora como sou 2lerda" nestas coisas de doenças vou ver no amigo google que doença é essa.
ResponderEliminarEspero que consigas ultrapassar este momento e seguir com a vida "cabeluda" em frente.
Beijinhos
Carla, espero que essa força se mantenha e que recuperes, de certa forma, o teu bem estar físico e mental! Em relação à parte peluda, bem, já passei pelo mesmo, mas no sovaquinho, não eram muitos, mas o suficiente para eu perguntar duas vezes se tinha mesmo de levantar os braços...OMG!! :) Mas ólha, azarinhos, quem não gostar que não olhe!
ResponderEliminarBjs e boa semana!
Já ouvi falar da doença.
ResponderEliminarPelo menos sabes qual é o problema e como agir... ;) Estou a falar do pêlos e não da doença! haha brincadeirinha, era da doença! Mas tb se aplica aos pêlos!
Força na tua nova caminhada de medicação e dietas ;)