Á medida que os meus filhos crescem, vou introduzindo gradualmente novas tarefas na rotina deles.
Penso que esse é um ponto importantíssimo, não só para os responsabilizar e treinar para a vida adulta, como para encontrarem um papel na vida quotidiana do nosso lar.
Eu não fui educada assim. A minha mãe não me preparou minimamente para a vida. Fazia tudo por mim, e regra geral, não me deixava participar em nenhuma tarefa doméstica. Quando partiu - tinha eu 12 anos - eu não sabia fazer nada. Nada. A minha confiança e auto-estima também eram muito baixas.
Por isso, e por achar que devo prepará-los para a vida adulta, proponho-lhes tarefas para ajudarem e ocuparem algum do seu tempo sem ser a jogar Playstation ou a embirrarem um com o outro (têm idades muito próximas). O tempo deles não pode ser todo tempo livre.
Um programa chamado World's Worst Mom (passa no TLC, e a autora tem um blog), fez-me ver que os meus filhos não participavam muito em casa (e a culpa era minha, que não o permitia). Foi esse programa e um outro: Masterchef Junior.
Neste momento, têm 7 e 8 anos e participam nas seguintes tarefas:
* arrumar e organizar os seus quartos (organizar significa manter os objectos nos seu lugares próprios)
*arrumar qualquer divisão de modo a deixá-la como a encontraram
*fazer a própria cama
*arrumar as próprias roupas
*preparar o próprio lanche e/ou pequeno almoço, utilizando o microondas
*preparar o lanche que vão levar para a escola no dia seguinte
*pôr a mesa e ajudar a levantar no fim da refeição (e cada um coloca o seu prato e talheres na máquina)
*ajudar a arrumar a loiça da máquina
*preparar a roupa para o dia seguinte, tendo em atenção se têm actividades desportivas ou não
*saber varrer e apanhar o lixo das escadas (ás vezes parecem o faroeste, com aquelas bolas de cotão)
*varrer o terraço e o quintal
*regar as plantas do terraço com mangueira
Algumas destas tarefas são diárias, outras não.
Coisas como regar as plantas, são tarefas que eles fazem quando eu peço. A ideia é fazê-los sentirem-se úteis, e não obrigados.
Outro tipo de tarefas que eu estou a introduzir tem a ver com a preparação das refeições.
A minha filha sempre me pediu para ajudar, e eu era muito reticente nesse ponto. Agora já a deixo fazer coisas simples e utilizar uma faca sob a minha supervisão. Já consegue fazer sozinha uma salada de tomate com oregãos, e preparar uns morangos para a sobremesa.
A altura das férias foi o momento ideal para inventar uma tarefa útil, que os entreteu por um bocado, e que gerou momentos engraçados e bem dispostos: lavar o carro.
Como moramos numa zona sossegada, podemos fazer isso á porta sem problemas nenhuns.
Num dia de calor, vestimos uma roupa prática, pegamos cada um na sua esponja e metemos mãos á obra.
Até eu me diverti! Eles foram uma ajuda preciosa e fizeram-no com verdadeiro entusiasmo. Despachámo-nos num instantinho e não foi chatice nenhuma.
Ao verem-nos aos 3 a cantar e a lavar o carro, as pessoas que passavam sorriam com a cena.
Até inventaram uma canção e tudo... E sim, o meu filho disse cagada. Não se pode ter tudo.
Penso que esse é um ponto importantíssimo, não só para os responsabilizar e treinar para a vida adulta, como para encontrarem um papel na vida quotidiana do nosso lar.
Eu não fui educada assim. A minha mãe não me preparou minimamente para a vida. Fazia tudo por mim, e regra geral, não me deixava participar em nenhuma tarefa doméstica. Quando partiu - tinha eu 12 anos - eu não sabia fazer nada. Nada. A minha confiança e auto-estima também eram muito baixas.
Por isso, e por achar que devo prepará-los para a vida adulta, proponho-lhes tarefas para ajudarem e ocuparem algum do seu tempo sem ser a jogar Playstation ou a embirrarem um com o outro (têm idades muito próximas). O tempo deles não pode ser todo tempo livre.
Um programa chamado World's Worst Mom (passa no TLC, e a autora tem um blog), fez-me ver que os meus filhos não participavam muito em casa (e a culpa era minha, que não o permitia). Foi esse programa e um outro: Masterchef Junior.
Neste momento, têm 7 e 8 anos e participam nas seguintes tarefas:
* arrumar e organizar os seus quartos (organizar significa manter os objectos nos seu lugares próprios)
*arrumar qualquer divisão de modo a deixá-la como a encontraram
*fazer a própria cama
*arrumar as próprias roupas
*preparar o próprio lanche e/ou pequeno almoço, utilizando o microondas
*preparar o lanche que vão levar para a escola no dia seguinte
*pôr a mesa e ajudar a levantar no fim da refeição (e cada um coloca o seu prato e talheres na máquina)
*ajudar a arrumar a loiça da máquina
*preparar a roupa para o dia seguinte, tendo em atenção se têm actividades desportivas ou não
*saber varrer e apanhar o lixo das escadas (ás vezes parecem o faroeste, com aquelas bolas de cotão)
*varrer o terraço e o quintal
*regar as plantas do terraço com mangueira
Algumas destas tarefas são diárias, outras não.
Coisas como regar as plantas, são tarefas que eles fazem quando eu peço. A ideia é fazê-los sentirem-se úteis, e não obrigados.
Outro tipo de tarefas que eu estou a introduzir tem a ver com a preparação das refeições.
A minha filha sempre me pediu para ajudar, e eu era muito reticente nesse ponto. Agora já a deixo fazer coisas simples e utilizar uma faca sob a minha supervisão. Já consegue fazer sozinha uma salada de tomate com oregãos, e preparar uns morangos para a sobremesa.
:: Entretê-los nas férias ::
A altura das férias foi o momento ideal para inventar uma tarefa útil, que os entreteu por um bocado, e que gerou momentos engraçados e bem dispostos: lavar o carro.
Como moramos numa zona sossegada, podemos fazer isso á porta sem problemas nenhuns.
Num dia de calor, vestimos uma roupa prática, pegamos cada um na sua esponja e metemos mãos á obra.
Até eu me diverti! Eles foram uma ajuda preciosa e fizeram-no com verdadeiro entusiasmo. Despachámo-nos num instantinho e não foi chatice nenhuma.
Ao verem-nos aos 3 a cantar e a lavar o carro, as pessoas que passavam sorriam com a cena.
Até inventaram uma canção e tudo... E sim, o meu filho disse cagada. Não se pode ter tudo.