quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Bruxas e Vampiros

Embora não se celebre devidamente o Halloween em Portugal (os comerciantes bem tentam), acho giro dar uma graça aos miúdos neste dia, sem gastar dinheiro em fatos.

A Diana tinha um chapéu de bruxa e uma peruca. Fiz-lhe uma maquilhagem simples e desenhei-lhe uma aranha.
O Eduardo queria ir de zombie, mas isso não era nada simples, e adivinhava-se um grande fiasco... Pintei-lhe os olhos com sombra preta e desenhei-lhe umas presas e um fio de sangue ao canto da boca com delineador de lábios.

Lá iam eles todos contentes, a bruxa e o vampiro.


Já tirei as ligaduras e os pontos da minha cirurgia, mas ocorreu-me que até me davam jeito hoje ao levá-los á escola...imaginem o trio.


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Praga na Buganvília :: Cochonilha Algodão

A nossa buganvília foi atacada este Verão por uma praga de cochonilha algodão que deixou a nossa bonita árvore neste estado:


A cochonilha é um insecto sugador de seiva que cria uma espécie de carapaça protectora branca em sua volta (daí o nome cochonilha algodão). Por esse motivo, é muito difícil acabar com elas usando apenas insecticidas, pois o produto não chega à criatura.

Quando comecei a ver a buganvília a ficar atacada, usei um spray apropriado para este tipo de praga (daqueles á venda na secção de jardinagem na Leroy Merlin), mas que não surtiu efeito nenhum. 
Na verdade, a melhor forma é limpar a planta afectada retirando os insectos á mão ou de forma mecânica: com jacto de água, por exemplo. Mas isto só funciona no 1º estágio de infestação, quando a planta está pouco afectada.

A minha buganvília esteve assim todo o Verão. 
Os depósitos brancos são as cochonilhas, e as manchas escuras são as suas secreções. A árvore tinha uma aparência debilitada e doente.



 Para me desforrar de uma vez destas criaturas, fui á cooperativa agrícola da minha zona, onde me aconselharam este produto.


É um insecticida á base de óleos e é vulgarmente chamado de óleo de Verão.
Funciona por asfixia, pois cria uma película oleosa á volta do insecto impedindo-o de respirar.
A vendedora indicou-me as proporções de 6 tampas de óleo para cada 10 litros de água.
É aconselhável o uso de um pulverizador de pressão e luvas.

Com essa mistura, pulverizei toda a árvore, insistindo nos aglomerados de cochonilhas.


Este produto é adequado para tratar pragas de cochonilha em várias plantas, inclusive árvores de fruto como videiras, laranjeiras, pereiras, oliveiras.

O produto deve actuar durante 15 dias. Após esse período, deve lavar-se a planta e verificar se ainda existem pontos de infestação (nesse caso, repete-se a operação).

Passadas 3 semanas, a buganvília estava completamente negra, assim como o chão e as plantas em seu redor. Um horror.
Diluí um pouco de detergente amoniacal em água e pulverizei por toda a árvore. Deixei amolecer aquela sujidade durante uns minutos.


Em seguida, lavei toda a árvore á mangueira. Ficou impecável, nem parecia a mesma!


Não é fácil exterminar esta praga, mas é possível. Com um pouco de paciência e com os produtos certos consegui devolver a saúde á nossa árvore. Fica a dica, para quem estiver com o mesmo problema.



quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Emoldurar Flores Secas

Durante o Verão, colhi e sequei em livros algumas flores do nosso quintal com intenção de fazer uns quadros diferentes.

As que resultaram melhor foram as buganvílias e os gerânios.


Coloquei-as entre duas folhas de papel, bem posicionadas para ficar exposto o centro da flor depois de seca.
Fechei-as entre as páginas de um livro pesado durante dois meses.


Aproveitei umas molduras velhas para este trabalho. Passei lixa no verniz, um primário para madeiras e em seguida uma tinta branca/casca de ovo.


Para elaborar estas molduras usei papel para aguarela (pela sua textura) e cartolina num tom cinza claro.

Pesquisei pelo nome científico de cada uma das plantas e pedi ao meu marido para o escrever no fundo de cada folha. Ele tem uma letra mais estilizada e apropriada para este trabalho do que eu...



Dispus as flores e colei-as com pouca cola, para não as estragar.



Coloquei-as na sala de jantar, onde os tons púrpura predominam.
Adoro a nota simplista que oferecem, e o facto de ter conseguido fazer uma coisa bonita com molduras velhas e foleiras.


Reciclagem pote branco e dourado




Custo total deste projecto

Flores - 0€ (A Natureza é muito generosa)
Molduras velhas - 0€
Tintas e primários - Usei os materiais que temos sempre na garagem
Fita de papel, lápis 6b, tesoura e cola - Materiais de uso diário
Cartolina cinza - 0,70€
Papel de aguarela - Comprei um bloco por menos de 2€, mas a intenção até é fazer outro tipo de trabalho.

Participamos com este projecto no desafio de blogueiras Decoração de parede por menos de 10 dinheiros.



P.s Obrigada pelas mensagens de apoio. Estou a ter uma recuperação estupenda, continuo sem dores e até já conduzo em pequenos trajectos.
Já não pareço um gato de pantufas... Segundo os meus filhos, o meu andar assemelha-se agora ao de um robot.


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Depois da Cirurgia, a recuperação

Primeiro de tudo, muito obrigada pelas palavras carinhosas que me escreveram.

A cirurgia correu muito bem, e fiquei internada apenas nessa noite. Estou em casa a recuperar e preciso de muito descanso, mas felizmente, não tenho quase dores nenhumas (yey) e posso apoiar-me nos pés e andar com a ajuda de canadianas.

A cirurgia a que fui submetida tem o nome de Correcção Percutânea Hallux Valgus Bilateral ( o que vulgarmente chamamos de Joanetes). Com as técnicas actuais, o meu problema pôde ser corrigido da forma menos invasiva possível: de forma percutânea, ou seja, foram efectuados apenas 3 furinhos no meu pé; e os instrumentos são comandados através de imagem raio-x.

Nestes primeiros dias, preciso manter os pés numa posição elevada e aplicar gelo com regularidade.
Consigo andar, mas movo-me de uma forma extremamente engraçada: pareço um gato de pantufas. É tal e qual.


Não uso calçado especial, ao contrário do que me tinha sido informado anteriormente.
No dia da alta, o médico disse-me que poderia usar uns sapatos estilo crocs, uns números acima (por causa do volume das ligaduras).
A alternativa seria uns sapatos ortopédicos planos (e não os baruks com tacão no calcanhar como me falaram), que custam uns 60€. Estranhei um pouco esta flexibilidade de escolha, mas a verdade é que não eram indispensáveis nem me serviam de continuação do tratamento (no meu caso específico), e por isso optei pelo calçado mais económico: 4,5€ pelos crocs. Ainda sinto o meu pé muito rígido, e prefiro andar descalça nestes primeiros dias (mas desloco-me o mínimo possível). Só daqui a 12 dias serão removidas estas ligaduras e os 3 pontinhos em cada pé.


Para quem tem receio de se submeter a esta correcção por medo, ou por ter ouvido histórias sobre dores atrozes, aqui deixo o meu testemunho.
Claro que cada caso é um caso, e haverá situações clínicas mais evoluídas do que a minha e que poderão provocar sensações diferentes, mas a verdade é que estou muito satisfeita com a minha recuperação e com a ausência de dores (apenas desconforto nalguns momentos, e cansaço).
De noite, até me esqueço que fui operada. Coloquei umas almofadas no fundo da cama para levantarem o edredon tipo tenda, e eu poder mover os pés à vontade e não ter peso sobre eles.

Agora vou ali descansar mais um bocadinho. Até já!


segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Pausa no Blog


Queridos leitores, esta que vos escreve vai ser submetida a uma cirurgia ortopédica aos dois pés, o que a vai deixar incapacitada durante vários dias.

Amanhã será o dia da cirurgia. Um dia muito aguardado há mais de 2 anos, e que eu espero que venha ajudar a diminuir as dores que sinto ao caminhar, e os desvios inestéticos que os meus pés têm vindo a sofrer desde os meus doze anos.

Tenho andado bastante atarefada com últimos exames e a tentar deixar a casa toda em ordem, de modo que não poderei responder por agora aos emails.

Estarei em repouso nos próximos dias, mas espero (estou optimista!) retomar os posts já para a semana.

Até breve!


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Tosquia ao Tapete de Lã

O título poderá ser curioso, mas é mesmo o que faço ao nosso tapete da sala, mais ou menos uma vez por ano.

O tapete em questão foi adquirido no Ikea, há uns 4 ou 5 anos, e foi uma das melhores aquisições que já fiz, pela qualidade e pela durabilidade (infelizmente foi descontinuado). Além disso, é reversível!
É um tapete 100% lã mesclada, muito suave, combina com tudo, e tem a enorme vantagem de repelir mesmo as nódoas: um dos miúdos entornou certa vez um iogurte inteiro no tapete, e consegui remover tudo apenas com papel de cozinha e um pano húmido. O facto de ser mesclado e não liso, ajuda a disfarçar muito bem as marcas de um uso diário intensivo.

O único senão, é mesmo o facto de criar borboto. Além de ser inestético, aprisiona cabelos e outros detritos, o que os torna mais difíceis de remover quando aspiro. Quando começo a ver bolinhas brancas pela sala, assim estilo faroeste, é porque está na altura de lhe fazer o penteado.



Resolvo a situação tosquiando-o anualmente com uma máquina específica para animais (usávamo-la na nossa Fifi), e vou avançando tira a tira. Dá logo para ver os resultados:


No final, fico com um tapete como novo outra vez.


E as sobras...


Parece que tosquiei um caniche...!



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