Adorno Simples e Económico feito com Pinhas

É um enfeite muito singelo e com tons suaves que eu idealizei para a nossa casa utilizando algumas pinhas que sobraram do projecto da coroa de Outono. Os restantes materiais já tínhamos na garagem, portanto o custo foi zero.

Pintei as pontas das pétalas da pinha com uma tinta prateada.
Para segurar as pinhas, fixei uns ganchinhos (camarões) no topo de cada pinha e pendurei-as com cordel fino de cor bege/dourado.

Juntei umas bolas de Natal para contrastar.
Para rematar (e como não podia faltar), um laçarote nos mesmos tons.

O ornamento pode ser usado de várias maneiras: na parede, na porta, ou com uma moldura em volta.
Neste momento está a decorar a sala, mas na ceia de Natal vou pendurá-lo no candeeiro sobre a mesa.

Gostei muito da combinação discreta de prata/ouro suaves.

Esta é a última das minhas inspirações para este Natal. Espero que tenha gostado.
Um Feliz Natal.

Decoração Natalícia Versátil :: Grinaldas

Lembrei-me de falar sobre as grinaldas que estão á venda na época natalícia (as compridas estilo boá, não as coroas redondas), e a sua versatilidade.

Uso essas grinaldas natalícias para decorar a lareira, mas também poderão servir para decorar a árvore de Natal, o topo de um móvel ou até uma prateleira embutida.

Este ano escolhi uma grinalda prateada (Leroy Merlin) para decorar a lareira.
Para a fixar uso pedacinhos de fita adesiva.

Em 2010, a decoração da lareira era diferente, e usei esta grinalda (Casa)...

...que este ano passou a decorar o topo da nossa árvore de Natal!

Boas Festas!

Saia com Folhos para Árvore de Natal :: Ruffled Tree Skirt

Se por um lado detesto ver o tripé onde se sustenta a nossa árvore de Natal, por outro
nunca encontrei uma saia (ou manto) apropriado a meu gosto.
Costumava tapar aquela zona com os presentes ou com organzas vendidas nas lojas de decoração, mas quando se abriam os presentes, e até ao dia de Reis, aquela área ficava exposta outra vez e/ou a organza toda enleada...

Depois de alguma pesquisa no Pinterest, decidi fazer eu própria uma saia/manto com folhos mesmo como eu queria.

Este é na verdade um projecto bastante acessível a todos, visto que não implica qualquer trabalho de costura. (Yay!)

Materiais:
1 metro de pano cru
2 metros de tecido á escolha (eu usei tafetá)
Pistola de cola quente + 5 ou 6 recargas de cola
Cola para tecidos
Tesoura e lápis
Luvas de algodão (vão ser muito úteis!)

Escolhi tecido de cor branca porque gosto do efeito visual que produz e que me irá permitir usá-la seja qual for a cor dominante da decoração da árvore.

Cortei um círculo com 1 metro de diâmetro de pano cru para servir de base, e o tafetá foi esgarçado em tirinhas de 10 cm para fazer os folhos.

Para servir no tripé da árvore, é necessário cortar um círculo no centro (para árvores naturais terá também de efectuar um corte até ao centro - um raio - para envolver à volta da base. Se a árvore não tiver raízes, talvez possa saltar este passo).
Dobrei o pano em 4 e usei uma jarra com o diâmetro que eu precisava.

Depois desdobrei o pano novamente e fiz uns cortes pequenos ao longo da orla para fazer a bainha, que foi colada com cola para tecidos. É conveniente deixar secar durante uma noite.

Para me auxiliar enquanto colava as tiras (e para ficarem todas á mesma distância entre as camadas), desenhei umas linhas a lápis para me servirem de guia.

A colagem foi feita com pistola de cola quente, e fui criando o franzido á medida que avançava. Uma vez que as queimaduras podem ser muito dolorosas, usei umas luvas de algodão em todo o projecto e não me queimei uma única vez.

Camada a camada, vai-se avançando até ao centro. Quando todas as camadas estavam completas, fiz um pequeno acabamento com um pouco do mesmo tecido.

Este tecido revelou-se bastante bom para este trabalho porque verifiquei que após retiradas as primeiras linhas, ele quase não se desfia mais.

Etiquetas dos presentes Cavalinho de Madeira

Fiquei absolutamente satisfeita com este resultado. Quem me lê, sabe que sou sempre sincera e que o digo quando fico desapontada em relação ao trabalho final.
É que este projecto, apesar de ser todo elaborado com cola quente, fica com um acabamento óptimo. Detesto trabalhos com aspecto aldrabado (prefiro nem os fazer), mas este não é um deles.

Fica muito bonito e faz lembrar um manto de neve sob a árvore.
Espero que tenha gostado. Boa semana!

Colocar Acessórios em Objectos Enfadonhos II

Ou melhor dizendo: "Bota um laço nisso!"

Já havia feito um post de resultado semelhante quando enfeitei os meus chinelos simples com uns vistosos laçarotes. Hoje pensei em enfeitar umas caneleiras da minha filha. Eu digo acessorizar, ela diz fofurizar.

São muito simplesmente uns laços de fita que a minha filha pode colocar sempre que quiser e até escolher as cores. São facilmente cambiáveis através de um pequeno alfinete de ama. Se tem meninas ainda pequenas, desaconselho este método e sugiro que os aplique cosendo directamente.

Ás vezes gostava de saber como falam do meu blog em conversas. "Ah, e tal, o daquela tipa dos laços..."

Decoração do nosso Natal

Na nossa casa já entrámos em modo natalício.

Nada de muito diferente em relação aos outros anos. Vou jogando com os adornos que tenho (e que estimo muito). 

Este ano ficou assim.

Ornamento pendurado em moldura

Grinalda de porta personalizável

Gosto das luzes acolhedoras à noite.

Tornou-se nossa tradição colocar o raposinho num lugar escondidinho na árvore de Natal.

Luzes de Natal dentro de lanterna

A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família. Lev Tolstoi

Feliz Natal

O Primeiro Mês da minha Cirurgia

Recebi bastante interesse da parte de vários leitores que queriam saber os pormenores da cirurgia a que fui submetida: correcção percutânea Hallux Valgus. 
Decidi descrever e condensar o primeiro mês desde a cirurgia num só post, coisa que eu gostaria de ter lido quando me preparava para este procedimento.

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Os desvios inestéticos nos meus pés provocavam-me dores e feridas com quase todo o tipo de calçado (e não estou a falar de saltos altos). Ultimamente calçava só sabrinas, mas a dor ao fim do dia estava sempre lá: subia pelo peito do pé e chegava até à perna. Nas costas também sentia enorme cansaço e dor localizada.

Falei inicialmente neste problema ao meu médico de família que me indicou um hospital ortopédico. Apenas tive de pagar (isto suscitou algumas perguntas) a consulta inicial e uma radiografia, o que rondou os 10,50€ (com credencial do centro de saúde). A cirurgia foi totalmente comparticipada pelo estado.

Foi uma cirurgia percutânea, o que significa que foi feita da forma menos invasiva possível: apenas 3 furinhos em cada pé por onde foram operados os instrumentos. Isto significa um menor número de cicatrizes e uma recuperação mais rápida.

Fiquei internada apenas uma noite, e tive alta logo na manhã seguinte. Pude sair pelo meu próprio pé, com ajuda de canadianas, e sem calçado especial no meu caso específico.
Estava muito bem disposta e não sentia dores (estava a tomar analgésicos), mas não conseguia colocar os pés no chão de forma conveniente, o que me dava aquele andar de gato com pantufas...

Dia 1 - A saída do hospital.

Quando saí do hospital fui comprar uns crocs 2 números acima, e foi com eles que andei durante duas semanas. Tinham forro amovível e eram muito fofinhos e leves.

Os meus pés traziam muitas ligaduras com um almofadado na zona plantar. Eram confortáveis e quentes, e é por isso que acho que esta seja a melhor altura do ano para fazer esta cirurgia. Nem imagino o calor que se deve sentir no Verão! Já para não falar que estamos muito mais limitados em matéria de calçado (no Inverno pude calçar os crocs e logo em seguida umas botas rasas acolchoadas).

Dia 1

É necessário muito repouso, pés levantados e aplicações regulares de gelo. Até à data da remoção das ligaduras e pontos (12 dias depois), tomei banho sentada num banquinho dentro da banheira e com os pés para fora para não os molhar.

Alguns dias depois, os dedos dos pés começam a ficar negros e inchados, e isso é normal.

Dia 5

Eu conseguia fazer muita coisa em casa: arrumar os quartos, tratar da roupa e preparar refeições ligeiras; só não podia era ficar de pé muito tempo seguido.

No dia 6, comecei a conduzir em trajectos curtos (ir levar e buscar os miúdos à escola). Foi óptimo conseguir fazer isso passados tão poucos dias da cirurgia.

A segunda semana foi talvez a pior. Sentia-me muito cansada e desanimada. Após esse período, senti sempre melhorias a cada dia que passava.

No dia 12, fui tirar as ligaduras e os pontos: apenas 3 pontinhos em cada pé. Comecei a usar uns separadores interdigitais que terão de ser usados 24 horas por dia durante um mês (ainda os tenho neste momento). Foi-me aplicado um penso líquido nas feridas, que não pôde ser removido por 10 dias.

No dia 15, deixei de tomar os analgésicos que me foram prescritos e embora os pés ainda estivessem um pouco inchados, comecei a calçar umas botas rasas confortáveis. Quando andava na rua, usava uma canadiana para me auxiliar, mas em casa não era necessário.

Por volta da 4ª semana já podia andar quase normalmente (e sem a ajuda da canadiana), e dobrando ligeiramente o pé. 

Agora, na 5ª semana, já consigo andar normalmente e até consigo colocar-me em bicos de pés sem apoio.

Estou contentíssima com os resultados e com o modo como tudo se processou.

Os meus pés ainda se estão a moldar á sua forma final, mas já consigo perceber que valeu tudo muito a pena.

O meu caso não era muito grave mas já me causava imenso mal estar. Desde os meus doze anos que esta situação começou a evoluir e tudo graças à minha herança genética (muito obrigadinha!).

Não me foi indicada qualquer fisioterapia ou tratamentos posteriores. Um mês e meio após a operação, irei a nova consulta para avaliação de resultados. 

Ao contrário do que se pensa, é melhor tratar este problema numa fase inicial, ao invés de deixar que evolua.

Espero que o meu testemunho tenha elucidado algumas dúvidas, ou até incentivado a quem possa padecer deste mal. Cuide de si!