quinta-feira, 7 de março de 2013

Gradeamentos da Garagem

Sabe aqueles pequenos projectos que se fazem em pouco tempo e não dão assim tanto trabalho, mas que por qualquer motivo vão sendo adiados, e adiados...

Era o caso dos gradeamentos do portão da garagem.
Desde que começámos a pintar de branco os gradeamentos do muro, e a fazer o painel da campainha, também ele branco, que aquele verde velho teimava em destoar. Sempre que entrávamos em casa, o primeiro pensamento era "tenho de pintar aqueles ferros". 


Um dia foi o dia, e despachámos o assunto. Lixámos os gradeamentos com uma lixa p120, para remover o excesso de tinta e um ou outro grumo (não é indispensável remover toda a tinta).


Aplicámos um primário para ferro, em spray, e a tinta branca também em spray. Este método tem a vantagem de secar muito mais rapidamente do que a tinta convencional para metais e de oferecer um acabamento muito bom sem grande esforço.
Ao optar por esta técnica, devemos ter em conta o tipo de tinta em spray a aplicar, que deve ser de boa qualidade e apropriada para o metal.


Em algumas horas, o trabalho estava pronto e devidamente montado.



Agora só falta a porta. Oh senhores... a porta deve ser uma das mais feias portas de Portugal. Curioso? Também eu! (de a ver pronta) Infelizmente o tempo não tem ajudado, mas estamos a contar transformá-la brevemente. Só vou deixar uma espreitadela:


Preto e dourado...preto e dourado...!?

segunda-feira, 4 de março de 2013

O que fazer com Bugigangas :: Vasinhos de Suculentas

Bugigangas, quem não as tem?
Bibelots e coisinhas... umas peças são giras e/ou trazem-nos memórias, outras estão só a encher e não têm piada nenhuma.

Como já deve ter reparado, encontro muita inspiração no Pinterest, e desta vez aproveitei para reciclar umas bugigangas que tinha cá em casa (os minimalistas vão dar-me uma sova).


São dois objectos pequeninos: um acho que só serve mesmo de enfeite e é de cobre, o outro é uma pequena cafeteira turca em latão. Gosto muito desta última.

Como também gosto muito de suculentas e começo a ter bastantes no quintal, segui a inspiração da Ashley e usei as minhas bugigangas como vasinhos.

Mas primeiro, tive de os limpar com um limpa-metais. A peça de cobre foi a que mais trabalho me deu.

Anos de oxidação a desaparecer (e a fotógrafa a aparecer).
Depois lembrei-me que tinha outra bugiganga guardada: uma pequenina leiteira em prata. É um objecto que veio da Suíça, e onde era comum algumas cafetarias servirem os clientes com recipientes e talheres em prata. Também dei brilho com um produto específico que já tinha experimentado aqui.


Para não deteriorar o metal, utilizei pequenos recipientes de plástico que encontrei à medida. Assim posso retirar facilmente as plantinhas sempre que me apetecer ou sempre que o metal precise de ser polido novamente.


Fofinho ou não?






Quem nos chama bugigangas agora?


quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Como Remover Marcas de Calor da Madeira (Inacreditável)

Bem, eu tinha de vir aqui partilhar esta dica simplesmente fantástica.

Conhece aquelas marcas brancas nas mesas causadas pelos pratos quentes? Pois.

A nossa mesa de refeições estava muito maltratada: tinha imensas marcas brancas dos pratos e tigelas que vão ao microondas e depois são pousados demasiado quentes na mesa.


A marca pior ao fundo e á direita. Duas marcas grandes de pratos quentes no reflexo da mesa.

Havia diversas marcas ténues por toda a mesa, mas uma em especial notava-se bastante bem à distância e começava a «fazer-me comichão».

Quando pesquisei por uma forma para disfarçar estas marcas, nunca pensei que a solução passasse... por mais calor! Isso mesmo. Apenas vai precisar de um ferro de engomar e um pano ou toalha.


Limpei e sequei muito bem a mesa.
Liguei o ferro a uma temperatura baixa e coloquei um pano limpo dobrado em 4 por cima da zona mais afectada.
Passei o ferro por uns segundos (o que me pareceu uma eternidade) e levantei o pano para espreitar. "Vou queimar esta porcaria toda, pensei", mas não! A marca branca estava como por milagre a desvanecer-se. Apliquei mais calor e voilá! Magia!
Veja se a consegue ver agora:



Oh senhores, fiquei mais contente do que se me tivesse saído um prémio (contento-me com pouco, eu sei). Fiz o mesmo em outras zonas afectadas e consegui disfarçar praticamente tudo. É incrível, mas resulta mesmo.

No final, embebi um pouco de azeite num disco de algodão e passei por toda a mesa. Passei um pano seco para uniformizar tudo e foi este o resultado:




Segundo percebi, estas marcas formam-se quando o calor excessivo abre os poros da madeira (mesmo com velatura, como é o caso da nossa mesa) e aprisiona a humidade, que se revela através destas marcas tipo nuvem. O calor do ferro abre os poros novamente e permite que a humidade se escape.

Deve ir tratando uma marca de cada vez, e começar por uma temperatura baixa sem a função de vapor (aumente para o nível seguinte do seu ferro de engomar se não obtiver resultados, mas não deve ultrapassar a temperatura média). Espreite e vá secando o vapor que se forma, sempre com atenção e cuidado. E depois surpreenda-se com o resultado.

Ah, e as marcas não voltam.



segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Consertar Calçado com Feltro

O meu filho gasta imenso os ténis e as pantufas. Normalmente, ao fim de um mês já está tudo muito roçado e com mau aspecto. Com as pantufas é diferente: ficam todas rotas nas solas e como ele tem as suas preferidas, depois não calça mais nenhumas...

Este era o estado em que estava o calçado antes do conserto (às pantufas da direita já havia sido retirada a sola plástica rota, ficando apenas aquele tule):


O feltro é muito barato e achei que valia a pena o esforço de consertar estes itens. No sapateiro pediram-me 6€ para remendar aquele pedaço gasto dos ténis... Com esse valor compro uns novos.
Para as pantufas, desenhei as solas e colei-as com cola de contacto.


O feltro castanho que utilizei é bastante espesso e denso. Ficaram melhores que novas!



Os ténis precisaram de um pouco mais de atenção.
Umas das vantagens do feltro, é que podemos moldá-lo um pouco esticando-o. Foi o que fiz para o retalho se ajustar perfeitamente ao lugar.

Prendi o feltro com alfinetes e desenhei a medida certa. Depois de cortar, usei cola de contacto em ambas as superfícies e deixei secar o solvente antes as unir (esta é a forma correcta de usar este tipo de cola, e a que oferece melhores resultados).


Agora os ténis já dão para mais uns tempos. O feltro poderá sofrer algum desgaste mas não é fácil de romper. E a cor cinza que utilizei parece mais arroxeada, a combinar com uma das listas laterais.


Boa semana!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Organizar T-Shirts e Camisolas

As gavetas do roupeiro do meu filho (que na verdade já foi um dos módulos do móvel da sala) dão-me muito jeito para arrumar a maioria das suas roupas.

Mas havia um problema: as roupas empilhadas facilmente chegavam ao cimo da gaveta, deixando ao mesmo tempo bastante espaço em volta. Cheguei a dobrar as peças de forma a que coubessem todas nos espaços livres que ficam atrás, por exemplo, mas depois não conseguia ver bem tudo o que havia.


Antes, tinha as peças colocadas em escadinha, como se pode ver na imagem acima. Conseguia ver todas as t-shirts e aproveitar melhor o espaço morto atrás, mas comecei a achar que devia haver uma forma melhor, e lembrei-me de como organizo as meias cá em casa.

Não precisei dos separadores, apenas dobrei as t-shirts de forma a que possa colocá-las desta forma:


T-shirts de manga curta à esquerda e ao meio, t-shirts de manga comprida à direita.


Também fiz os mesmo na gaveta das malhas e sweatshirts.


Esta forma de organizar funcionou lindamente: o meu filho consegue escolher melhor o que prefere vestir sem desarrumar tudo, e a roupa, apesar de ter mais uma dobra, fica menos amassada do que antes. E as gavetas dão mais gosto a usar!




segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Taça de Ágata com Orla Dourada

Uma tacinha artesanal feita de ágata, com uma falha e resíduos de cola...hum.


Esta peça foi-me oferecida assim, já com estes resíduos de cola de contacto e sem os fragmentos. É um objecto muito interessante que merecia ser melhorado, ao invés de ir para o lixo ou ficar enfiado no fundo de uma gaveta. Além do mais, fiquei espantada com o que pedem neste site por uma peça semelhante (mas que raio!?), e eu tenho duas destas. (A outra tacinha é um pouco mais pequena e está perfeita).

Há tempos vi num blog uma ideia perfeita para reabilitar esta tacinha. No blog em questão (que encontrei através do Pinterest), a autora folheou a ouro a borda rugosa de umas bases de ágata. Eu não vou folhear, mas o efeito final será bastante semelhante.

Ora bem, o primeiro passo era remover aquela cola horrível.
Usei uma lâmina específica para raspar resíduos em vidro. Foi um trabalho que requereu alguma paciência e gentileza para não danificar o polimento. Saiu praticamente tudo e não foi necessário o uso de solventes (de qualquer modo, a cola era tão velha e estava tão rija que iria ser muito difícil removê-la desse modo).


O segundo passo é o mais divertido: pintar a orla tosca da pedra e vislumbrar o que será o resultado final. Usei um pincel pequeno de cerdas duras e tinta acrílica dourada (a mesma que utilizei no pote rústico).


E o resultado final. Adoro!





Boa semana

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