quarta-feira, 16 de julho de 2014

O Dilema Abstracto

A nossa entrada está a ser renovada. Os mármores horríveis vão desaparecer e os quadros vão ter uma nova temática.

A moldura maior tinha como gravura um papel de parede rosado que usei para remediar e que foi ficando até hoje. Já não se coaduna com os tons e espírito que eu imaginei para esta divisão.


Pensei em pintar algo abstracto, de pincelada grossa, sinuosa e com um toque mínimo de ocre. Tenho visto pinturas feitas com pincéis largos a preto e branco de que gosto muito, mas transmitem-me uma sensação um bocadinho mais agressiva do que eu pretendia para a nossa entrada, e por isso é que usei linhas curvas.





Pintei duas. O dilema agora é: qual das duas é mais apelativa ou visualmente interessante? A número 1 foi a primeira que pintei, e talvez tenha pintado um pouco mais do que desejaria. A número dois parece-me equilibrada e é mais minimalista.



Qual das duas resultará melhor na nossa entrada?

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Eco Gumelo :: Uma experiência divertida e saborosa

Recebemos um produto muito interessante com conceito português: o Eco Gumelo.
Trata-se de uma ideia original e simples de cultivar cogumelos em casa a partir de borra de café.

Basta destacar a frente da embalagem de cartão e efectuar um corte em forma de cruz no invólucro interior. Depois só é preciso humedecer a área duas vezes por dia com o vaporizador que já vem incluído na embalagem.


O processo é realmente rápido, ao 5º dia os nossos cogumelos já estavam assim:


Além de produzir cogumelos biológicos muito saborosos, convém referir o factor didáctico: os miúdos adoraram tratar dos cogumelos e observar o crescimento astronómico que se dava literalmente da noite para o dia.

Quando pararam de crescer, colhi-os e guardei-os no frigorífico para usar no dia seguinte. Salteei-os na frigideira e acrescentei-os ao chow mein de vaca que costumo fazer. Receita aqui.



Achei uma ideia fantástica e apropriada para oferecer por exemplo, àquela pessoa que já tem tudo.
O Eco Gumelo foi também escolhido como Produto do Ano 2014 na categoria de Cultivo Doméstico.

Boa semana!


terça-feira, 8 de julho de 2014

Vestir o Sofá de Verão


Atingi um ponto em que já consigo entrar numa loja de decoração sem me deixar deslumbrar por tudo e por nada. É libertador olhar para os objectos sob um ponto de vista mais racional.
Penso que isso acontece quando:

1// Atingimos uma certa maturidade
2// Temos uma quantidade significativa de objectos decorativos em casa...

Enquanto visitava o Gato Preto num destes dias, encontrei uma almofada no tom e estilo que eu procurava há meses. Tem um padrão giro mas sem ser demasiado tendência (tenho tido o cuidado de pensar como olharei para as coisas daqui a um ano, ou mais), e tem um tecido confortável, de boa qualidade.



E bastou-me uma para animar o sofá sisudo e lembrar que estamos no Verão.
Misturei-a com as outras almofadas azul navy que costurei no Verão passado e que (verdade seja dita) continuo a adorar usar durante todo o ano.

Boa semana!


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Sou só eu, ou este rato é um mimado?

Longe estava eu de pensar que a minha filha ia gostar tanto deste ratito da Zara Kids que lhe ofereci há um ano.
Trata-o por Sr. Squeaky e dorme com ele na cama.
Mas o rato tem uma caminha própria, ah pois, e a minha filha não fez as coisas por menos: tudo cor de rosinha com uma mantinha e um peluche. Porque um rato de peluche tem de ter um ursinho de peluche. Cor de rosinha.


Desejo a todos os leitores um bom fim de semana (à Sr. Squeaky).


segunda-feira, 30 de junho de 2014

Cirurgia de Correção Hallux Valgus :: 18 meses Depois

A pedido de muitas famílias (sensivelmente uma por semana), venho mostrar os resultados da minha cirurgia feita há 18 meses e que consistiu na correção percutânea bilateral Hallux Valgus (vulgo, joanetes).

Na altura, publiquei dois posts sobre a cirurgia e o primeiro mês de recuperação, onde descrevo o tipo de cirurgia e aspectos relacionados com a mobilidade, dor e recuperação.
Neste post pretendo mostrar os resultados que parecem ter deixado curiosas imensas leitoras que me contactam frequentemente e que sofrem do mesmo mal. Também o faço por julgar ser importante divulgar este tipo de intervenção e a minha experiência pessoal no que toca a esta mazela ortopédica.

Quando olho para as fotos que tirei antes da cirurgia é que reparo no grau de deformidade que os meus pés já apresentavam! Lembro-me que a deformação avançou bastante nos últimos dois anos que antecederam a cirurgia: os meus dedos grandes começavam a sobrepor-se e todos os outros pareciam estar deformados também. A imagem seguinte mostra uma imagem dos meus pés em carga (de pé). É possível ver-se no pé direito pequenos ferimentos causados pelo roçar dos sapatos.


Esta outra imagem à esquerda mostra os meus pés em repouso. É bem notória a diferença e a deformação até parece menor em relação à imagem anterior.
A imagem à direita mostra o 15º dia após serem removidas as ligaduras e pontos. Foi necessário usar os espaçadores em silicone por um mês (e sempre fixos com fita adesiva). Este é um dos motivos que me leva a aconselhar a fazer esta cirurgia durante os meses mais frios: poderá usar calçado mais  fechado e confortável, e ninguém reparará sequer que se submeteu a esta intervenção. Escapará ainda ao calor que as ligaduras que mais parecem umas pantufas provocam (e que só serão removidas após 12 dias).


No meu caso pessoal, as dores da correção foram diminuindo gradual e lentamente. Após o primeiro mês já me foi possível caminhar normalmente e levar uma vida perfeitamente normal, mas sentia um pouco de dor ao flectir (colocar em pontas de pés, por exemplo) e ao saltar. Penso que foi por volta dos 4 ou 5 meses que deixei de sentir qualquer desconforto que me lembrasse a cirurgia. Cada caso é um caso e os tempos de recuperação poderão ser um pouco diferentes de pessoa para pessoa. Eu considero que tive uma óptima recuperação e sinto-me privilegiada por ter conseguido começar a conduzir em trajectos curtos logo a partir do sexto dia da cirurgia.

Devo sublinhar que tanto o lado estético como a parte motora estão agora a funcionar muito melhor. Já consigo calçar todo o tipo de sapatos sem estes me causarem feridas por ter o pé muito largo, assim como fazer longas caminhadas sem me começarem a doer a zona deformada do dedo grande, tornozelos e até as tíbias. Era um problema que afectava a minha marcha a vários níveis.
Esteticamente, foi uma grande melhoria também, e da cirurgia percutânea apenas restaram 3 marquinhas em cada pé (que mal se vêem).



Conforme me foi muitas vezes inquirido, adianto que as custas deste tipo de cirurgia poderão ser inteiramente comparticipadas pelo estado (pelo menos por enquanto...). No meu caso, contactei o meu médico de família e expus o meu problema. Foi-me emitida uma credencial para um Hospital Ortopédico para onde fui encaminhada, e onde apenas paguei alguns exames como análises e radiografias e três consultas (pré-cirurgia, pós-cirurgia e remoção de pontos). Creio que gastei menos de 35€ nestas despesas. A cirurgia feita no privado pode custar 10 000€...

Em relação ao número que calçava, esse manteve-se. Pensei que ao ficar com os dedos mais direitinhos isso pudesse significar que o pé ficava ligeiramente maior mas não, pelo contrário! A correção que é feita desbasta um pouco do osso e o meu dedo ficou efectivamente mais curto, mas não o suficiente para calçar um número inferior.
E agora já posso calçar todo o tipo de sandálias sem estas me magoarem ou assentarem de um modo estranho... Agora o meu pé já não fica tipo splat! quando estou de pé:


É aconselhável consultar um médico quando os primeiros sinais de desconforto se começam a manifestar ao invés de deixar que a situação se agrave. No meu caso, a deformação e incómodos começaram a instalar-se lentamente a partir dos meus doze anos, graças a essa bonita dádiva que é a herança genética. Passados 20 anos submeti-me à correção e não poderia estar mais contente com os resultados e toda a experiência. Aconselho vivamente a quem sofrer do mesmo mal.

Boa semana!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Renovação de Banqueta :: Entrada

Este blog conta uma história.
Ao longo destes 500 posts, reparo que os meus gostos decorativos foram ora evoluindo, ora se alterando.
Vejo decisões que hoje não faria e com as quais já não me identifico, mas até é giro ver isso documentado nas publicações mais antigas.

Uma delas é a banqueta que criámos para a entrada. Uma sapateira em pinho completamente reformulada para se tornar apenas uma banqueta com capacidade para alguns sapatos e ao mesmo tempo uma superfície confortável para sentar e descalçar (e para largar tralha!)
Na altura costurei durante horas para produzir um patchwork todo fofinho com tecidos Tilda, para forrar a almofada da banqueta. Passados 3 anos, já não gosto de ver aquele padrão na entrada. Prefiro usar este tipo de tecidos no quarto da minha filha e acho que é só...




Na altura impermeabilizei o tecido com um spray e manteve-se impecável até alguém pousar algo gorduroso (desconfio que foi uma lata de spray lubrificante para olear a porta) e deixar umas marcas feias no tecido. Desagrafei o tecido para o lavar, mas já não me apeteceu colocá-lo outra vez. Em vez disso, lembrei-me do tecido azul navy que já usei em diversos projectos como as almofadas ou o tabuleiro.
Infelizmente já não resta muito, e ficava curto dos lados. A solução mais simples que arranjei foi forrar todo o assento com tecido branco para disfarçar a falta de tecido dos lados e ajudar a formar um contraste minimamente interessante.
Como acabamento nas laterais, costurei fita de viés.









Felizmente, as nódoas de gordura saíram do patchwork mas ainda não me ocorreu nenhuma ideia para aproveitá-lo...

Boa semana!

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