segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pote de Vidro Pintado :: Faux Milk Glass



Uma técnica muito simples e que eu andava para experimentar há algum tempo: pintar um pote ou frasco de vidro.

Neste caso, usei um pote com tampa e um frasco de polpa de tomate.


Usa-se uma vulgar tinta que se tenha em casa e despeja-se um pouco dentro da peça que se pretende alterar (não esquecer de a lavar e secar muito bem). Eu acabei por ter de fazer uma mistura pois nenhum dos azuis que eu tinha era aquilo que eu queria. Fiz a mistura num copo de vidro velho.


Depois é só rodar o recipiente à medida que a tinta vai cobrindo todo o interior, rejeitar a tinta excedente (pode voltar a deitar para a lata de tinta, se não tiver feito misturas) e deixar secar muito bem - pode demorar uns três dias consoante a abertura da peça.


Use um pano húmido para limpar o rebordo e obter um acabamento perfeito.

Dicas:
ºNas primeiras 24 horas de secagem é conveniente ir rodando os recipientes para que a espessura da tinta fique o mais homogénea possível.
ºRejeite a tinta que ainda estiver em excesso.
ºNão adicione água á tinta, senão corre o risco de a mesma talhar durante a secagem.


O resultado é uma espécie de milk glass. O vidro permanece brilhante deste modo, pois a tinta é aplicada por dentro.
*As peças decoradas desta forma ficam com um propósito estritamente decorativo. Não as use para acondicionar bebidas ou alimentos (dah)!






Boa semana!


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Dizer a Verdade com Naturalidade

Cantava eu alegremente o tema de uma das minhas séries favoritas quando a minha filha se aproxima calmamente para me dizer:

Mãe, sem ofensa... mas tu não cantas mesmo nada bem.

O que vale é que eu sei isso desde que nasci. E que estou a fazer um bom trabalho no que toca às questões de sinceridade e honestidade... (Palmadinha no meu ombro.)




quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Dica para os Botões de Pressão

Quando o meu filho chegou a casa com as calças a cair, aproveitei para ver como é que este tipo de botões funcionava (e avariava). Afinal é muito simples de resolver!

Quando os botões de pressão deixarem de funcionar / ficarem largos, experimente esta técnica antes de os substituir (que é uma tarefa muito mais chata do que a que vou indicar a seguir).


Com um instrumento de ponta fina (eu usei a ponta de uma lima de unhas de metal), mova ligeiramente as molas interiores do botão em direcção ao centro. Basta uma pequena afinação para o botão ficar com a pressão certa de novo (vá experimentando mover as molas delicadamente até alcançar a pressão desejada).

Eu aproveitei para afinar todos os botões do capuz de um casaco do meu filho para ficarem bem firmes e não se soltarem com tanta facilidade.


Fica a dica!


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Verniz de Unhas :: Combinação Simples com Glitter



A temática dos vernizes nunca foi abordada aqui no blog... porque simplesmente não costumo pintar muito as unhas. Chego a passar meses sem o fazer.

Gosto de vernizes mais discretos, mas quando vejo uma combinação simples e do meu agrado, gosto de experimentar, como foi o caso desta que vou partilhar hoje.

Usei um verniz num tom nude (não interessa muito a marca) e, depois de seco, apliquei uma pincelada de um verniz transparente com glitter prata, mas só na base da unha.



Esta é uma outra combinação. Desta vez, o verniz base tem um tom mais perlado, e as mãos são mais pequeninas e bonitas.



Boa semana!


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Rir é o Melhor Remédio (ou pelo menos ajuda)

Um dia destes vivi uma das situações mais embaraçosas de sempre. Até já tive pesadelos do género, mas desta vez foi mesmo a sério.

Ora, seria de esperar que uma rapariga que já fez centenas de análises, consultas e exames embaraçosos e invasivos nos últimos dois anos estivesse preparada para mais aquele exame.

Mais uma TAC, nada de especial.
Mas quando o técnico me traz uma bata de pano curtinha, e me diz para ficar apenas de roupa interior e sapatos é que se deu o clique. Carla, não fizeste a depilação.



A sério? - dizia para mim mesma no gabinete. Eu já suava.
Depois pensei: vou entrar ali como se nada fosse. Pode ser que a sala seja escura.

Qual quê! Aquelas lâmpadas potentíssimas na sala permitiam ver de forma exemplar toda e qualquer fibra de pó no ar, quanto mais a quantidade fantástica de folículos pilosos dos meus membros inferiores.

Deitei-me e fiz o exame. Aquele anel gigante do tomógrafo nem me pareceu tão assustador desta vez. Só pensava em sair dali o mais depressa possível.
O exame acaba e vem uma técnica ter comigo para me ajudar a descer do aparelho. Eu ali estendida naquela triste figura: bata de pano reduzida, pernas peludas e sapatos calçados (os sapatos ainda tornavam a cena mais caricata)... de repente defini a minha estratégia: Carlinha, vais-te levantar de queixo erguido e caminhar para fora da sala como se envergasses o último grito da moda.

E assim foi. A tipa ainda fitou a zona crítica (vulgo, os membros hirsutos) por dois segundos (que pareceram mais longos que todas as temporadas do Doctor Who juntas), mas eu perguntei olhando-a nos olhos se estava tudo bem e se me podia vestir.

Caminhei para o gabinete com a postura estóica combinada mentalmente e vesti-me finalmente. Não me lembro bem dos instantes seguintes passados naquele exíguo espaço, mas lembro-me que proferi uns espécimes de vernáculo bem cabeludos, capazes de deixar orgulhoso qualquer líder de claque de futebol.

Enfim, pode ser que um dia ainda me venha a rir disto.

: : : : : : : : : 

Depois veio o resultado da TAC.
Finalmente tenho o diagnóstico para o mal que me aflige nos últimos anos. Não é nada de muito grave, mas ninguém gosta de saber que tem um problema crónico: Doença de Crohn.

Sinto uma espécie de estranho alívio por finalmente saber a causa da minha anemia, perda de peso (cheguei aos 47kg), cansaço, problemas intestinais, febre, entre outros.
Já estou a ser medicada e assim será... bem, para sempre. A doença não tem cura e é auto-imune, o que significa que o meu organismo é o próprio responsável por esta condição que provoca uma inflamação grave do intestino. Todos os outros sintomas são consequência da inevitável anemia.

Estou a tomar anti-inflamatórios e irei em breve tomar imunossupressores. Esses é que me assustam um pouco: são á base de corticóides e irão diminuir a resposta do meu sistema imunitário, tornando-o mais susceptível a infeções (doente já eu ando, pá!). Um aumento de peso também é possível, além de outros efeitos secundários...

Não tenho andado muito feliz com isto, como é óbvio. Não tenho tido vontade de actualizar o blog, mas agora sinto-me com mais força e até irei fazer posts diferentes do habitual.

Até já!




quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Cotoveleiras Simples

Para mudar o visual a uma camisola ou casaco, ou até para disfarçar algum desgaste do uso diário, a aplicação de cotoveleiras é muito fácil.

Aproveitei para dar um up a este casaco já um bocadinho gasto

Pode encontrar este tipo de artigos nas retrosarias tradicionais. Estas que escolhi com textura de camurça já trazem um tratamento termo-colante, e basta usar o ferro de engomar para as aplicar.


Primeiro de tudo, vista a peça onde pretende aplicar as cotoveleiras e marque com um lápis a zona do cotovelo.

Disponha a cotoveleira no lugar e use um pano para colocar entre a roupa e o ferro de engomar. Siga as instruções do fabricante em relação ao tempo recomendado (no meu caso bastaram alguns segundos). Virei a peça do avesso e apliquei calor mais uns segundos. Não se esqueça de desligar a função de vapor!




Oh well...!
O canelado da malha não favoreceu muito o aspecto final. Espero que com o uso as linhas fiquem menos marcadas...

Mas ficou a ideia.

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